12 Regras de Segurança para Evitar o Afogamento das Crianças

No Verão, todas as crianças adoram dar uns mergulhos. Seja na praia, na piscina, ou até em parques aquáticos, para elas, estar dentro de água é sempre a melhor brincadeira.

No entanto, esta pode tornar-se numa atividade perigosa e fatal. Por isso, a atenção e os cuidados dentro de água devem ser redobrados!

Para as crianças, a segurança existe, e não há qualquer problema em brincar dentro de água. Somos nós, pais e adultos que devemos ter cuidado na hora de irem a banhos.

A Presidente da APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil, Sandra Nascimento, refere que apesar do número de mortes e internamentos com crianças e jovens ter diminuído muito face a 2003 (primeiro ano em que a APSI lançou a campanha "A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa") continua a ser inaceitável os casos de afogamento que acontecem todos os anos. São casos repetitivos, que ocorrem sempre da mesma forma e são inevitáveis.

Ao longo dos últimos quatro anos 35 crianças morreram e 129 foram internadas.

Os meses mais críticos são julho e agosto.

A maior parte dos afogamentos acontece com rapazes e com crianças dos 0 aos 4 anos de idade. As piscinas e os rios/ribeiras/lagoas são os locais onde se verificam mais afogamentos.

“Nas piscinas acontecem com as crianças mais pequenas, em casa ou perto dela, com os adultos presentes; nos rios, ribeiras e lagoas com as crianças mais velhas, quando vão passear ou brincar com os amigos ou familiares para estes locais”. (Sandra Nascimento, APSI).

Este ano, a APSI lançou a campanha para 2016 "A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa´. Não queremos outro verão como os anteriores."

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Para evitarmos que isso aconteça, aqui ficam algumas Regras de Segurança essenciais para prevenir acidentes e manter a segurança das nossas crianças:

1. Ensinar as crianças a:

    - Nunca nadarem sozinhas

    - Manterem-se perto das margens

    - Não atrapalharem as outras crianças com brincadeiras perigosas

    - Não mergulhar em pontões ou em zonas que não conheçam a profundidade da água ou se existem rochas submersas ou desníveis.

2. Na praia ou piscinas, coloque braçadeiras às crianças, mesmo que estejam a brincar fora de água

3. Coloque colete salva-vidas às crianças em águas turvas ou profundas, quando andam de barco ou praticam outras atividades náuticas

4. Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpra a sinalização e indicações do nadador salvador.

5. Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede as piscinas e tanques e cubra poços.

Perto dos locais com água mantenha sempre a vigilância próxima e focada nas crianças.

6. Se usar piscinas insufláveis mantenha sempre uma vigilância próxima, mesmo que tenham pouca água e esvazie-as logo após a utilização.

7. Ensine as crianças a nadar. Mas, lembre-se que saber nadar não significa não se afogar. Mantenha sempre a vigilância próxima.

8. Aprenda a fazer reanimação cardio-respiratória. Pode inscrever-se num Curso de Suporte Básico de Vida, por exemplo, onde aprenderá os passos básicos e essenciais para salvar uma vida.

9. Não confie nos brinquedos de água. Brinquedos como barcos ou boias insufláveis existem para as crianças divertirem-se, e não para as proteger de acidentes na água!

10. Ignore o seu telemóvel

11. Ensine ao seu filho estas regras.

12. NUNCA tire os olhos das crianças quando elas estão dentro de água!

Ah! E lembrem-se sempre: Basta haver água para as crianças se afogarem! Em comparação com as quedas, os afogamentos não são tão frequentes, mas são mais mortais. (Sandra Nascimento, APSI). Por isso, não podemos nunca facilitar.

Espero que este post vos faça refletir, tanto como a mim. Partilhem com os vossos amigos e conhecidos, para que todos se relembrem do quanto estas medidas são essenciais.

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Fontes:

APSI

Parents