terça-feira, janeiro 30

A maior dificuldade de ter dois filhos

Desde que fui mãe pela segunda vez e a nossa família ficou completa que os desafios têm sido alguns.
A maternidade é como a gravidez. Toda a gente resume as coisas menos agradáveis, porque as melhores são realmente as mais fascinantes e, o nosso cérebro, quase elimina as dificuldades. Mas, como aqui falamos da realidade tal e qual ela é, não poderia deixar de partilhar convosco aquela que considero ser a maior dificuldade de ser mãe de dois.
Este é um sentimento meu, vivido no último ano, por isso, pode não traduzir a realidade de toda a gente. Mas, se vocês são mães de pelo menos dois, partilhem qual é a vossa maior dificuldade.
Para mim, o maior desafio está na dificuldade de dividir a atenção com os dois ao mesmo tempo. Claro está que, com uma diferença de 7 anos e meio, o fator idade não é um grande aliado. Pelo menos, durante este primeiro ano, as estratégias utilizadas vão variando bastante, de forma a tentarmos encontrar um meio-termo que nos permita estar atentos ao que mais falta faz a cada um.
Mas, estar sozinha com os dois é um desafio que uns dias me deixa exausta, outros dias frustrada. O Gabriel está numa fase em que precisa de atenção para conversar. A Estrela precisa de atenção para brincar, para interagir de forma mais simples, com mais estímulos. Tentar satisfazer as necessidades básicas da mais pequena e conseguir manter uma conversa com princípio, meio e fim com o mais velho é uma tarefa difícil. Sobretudo naqueles fins de dia em que o meu cansaço, o sono da Estrela, traduzido em irrequietação, a somar à falta de paciência do Gabriel, que quer conversar e não tem condições. Ser mãe de dois mudou muitas coisas na minha atitude e forma de olhar o mundo. Mas, não mudei a forma como quero abraçar cada filho. Queria tanto ser capaz de lhes dar tudo o que eles precisam, a toda a hora. Como eu queria que isso fosse possível. Mas, não é. Não é fácil. Tento aceitar esta condição de não ser capaz de me dividir em dois seres completamente autónomos, mas não consigo. Queria ter algum tipo de super poder para conseguir dar sempre o melhor de mim a cada um deles. Por vezes, sou obrigada a pedir silêncio a um, para ser capaz de acalmar o outro. Outras vezes, sou obrigada a ligar a televisão para entreter um, para ser capaz de dar atenção a outro.
Para aquelas pessoas mais esperançosas, que acreditam que há atividades capazes de satisfazer as vontades e desejos dos dois, deixem-me que vos diga que isso existe durante uma pequena parte do tempo que precisamos partilhar com os nossos filhos. Há atividades que tentamos realizar em conjunto. Isso sim. Agora, se elas dão certo é outra questão. Há brincadeiras que eles começam a partilhar. Agora, por quanto tempo conseguem os dois estar focados e felizes na atividade, essa é outra questão.
Ser mãe de dois é maravilhoso. Há muitas coisas boas, muitas que simplificamos e nos dão uma visão muito mais realista e prática da vida, mas existem coisas como esta, que não são, de todo, fáceis de gerir.
Houvesse a facilidade em aniquilar o cansaço que, por vezes, se apodera do nosso corpo e pensamento, e talvez, tudo fosse mais fácil.

Se vocês são mães de dois e isto nunca aconteceu convosco como uma dificuldade, deixem as vossas dicas. Eu acredito que, por cá, isto irá melhorar, mas não podia deixar de registar isto nesta data. Talvez daqui a um ano a maior dificuldade seja outra. 

Bom dia!

Fonte

A cada novo dia temos novas oportunidades. Não é todos os dias que acordamos com vontade de fazer mais e melhor, mas todos os dias nos devemos lembrar do quanto isso é importante. O ontem não correu bem? Não desesperes! Hoje é um novo dia. Lava a cara, abre os olhos para as coisas boas que ainda tens e segue em frente! Sem medos, sem pressas. Que a tranquilidade e perseverança esteja convosco ao longo deste dia!
Beijinho, Lu

segunda-feira, janeiro 29

Sobre escrever...

Vocês que acompanham o blog mais atentamente, devem ter percebido que a rotina não tem estado muito estabilizada. Por cá, parece que as novidades brotam a cada semana que passa e, por isso, o tempo para me sentar ao computador não tem sido nenhum.
Mas, hoje, consegui vir cá uns minutinhos e não podia deixar de registar este momento de magia e nostalgia convosco.
Escrever é realmente uma coisa muito especial. Já partilhei várias vezes que adoro registar momentos. Seja com fotografias ou vídeo, recordar os bons momentos que vivemos com as pessoas que nos são mais especiais, dá à nossa vida mais cor e valor. É muito bom apreciar memórias antigas, visualizar fotos de datas importantes. Com uma foto, somos capazes de nos transportar para aquele local ou momento e recordar o melhor que a vida nos dá.
Mas, hoje, nestes poucos minutos que tive para organizar algumas coisas, recordei o quão maravilhoso é registar momentos através da escrita. Ao longo da minha vida, já escrevi imensos textos, alguns desabafos, registei alguns sonhos, algumas frustrações, mas sobretudo registei sentimentos, detalhei pormenores que, muitas vezes, as fotografias não são capazes de registar. As fotografias captam aquilo que queremos registar. As palavras registam aquilo que dá vida aos momentos vividos. Através da escrita, somos capazes de descrever a forma como vivemos cada etapa.
Hoje, recordei alguns textinhos que registei quando o Gabriel era pequenino. Que delicioso reler e recordar cada momento. Por muito que a nossa memória grave momentos, ao reler o que sentimos, somos capazes de reviver aquele bocadinho com mais intensidade. Hoje, senti-me mãe pela primeira vez. Hoje, relembrei o Gabriel em fases tão especiais e importantes da sua vida, como a de largar a chupeta, a de deixar a fralda, entre outras. Como é maravilhoso recordar estes momentos, relendo tudo aquilo que somos capazes de transmitir e registar no preciso momento em que o vivenciamos.
A escrita tem sido, desde sempre, uma boa conselheira. Uma espécie de amiga, a quem conto o bom e o mau. Uma espécie de mãe, com quem compartilho as minhas angústias e frustrações. Uma espécie de confidente, a quem partilho os meus maiores sonhos e anseios. E, se nos últimos tempos em que não está tão presente na minha vida, a escrita tem feito falta, mas depois de reler todas estas memórias, mais falta me faz. O blog surgiu como um refúgio, um passatempo, um diário online. Escrever, registar momentos, partilhar pensamentos é algo que adoro e que, realmente faz de mim uma pessoa mais feliz, mais completa.
Adoro escrever. Escrever sem reler. Escrever sem pensar. Escrever de forma natural, como se as frases estivessem ligadas ao meu pensamento e surgissem de uma assentada só. Escrever de forma livre, como os pássaros que esvoaçam ao sabor do vento. Escrever e transcrever o que me vai no coração…

Poderia fazer isto o resto da minha vida. E, assim o farei. Porque escrever faz parte de mim. Espero que vocês continuem desse lado, porque apesar das atribulações, eu estarei sempre deste, a escrever tudo aquilo que for capaz.

sexta-feira, janeiro 19

TEMA O PRINCIPEZINHO (LITTLE PRINCE): 16 DECORAÇÕES

O tema do aniversário de hoje é um tema que está muito na moda: o Pequeno Príncipe. Este é um daqueles temas fantásticos, porque tudo é perfeito: os elementos que o compõe, a história, ... Tudo é lindo demais. Por esse motivo, as festas decoradas com este tema ficam lindas demais.
Já estive num batizado com este tema e a decoração estava simplesmente deslumbrante!

Hoje partilho convosco 16 inspirações para decoração de festas com o tema Principezinho.

Podem decorar o cenário de diferentes formas, conforme podem apreciar nas diferentes imagens:
- Balões
- Papel de cenário com desenhos, coroas, estrelas, nomes
- Tecido em forma de cortinas
- Luzes
- Podem optar por um fundo branco, azul ou preto ou amarelo, porque qualquer uma desta cores ficará bem na produção final.

Nos próximos artigos, traremos mais pormenores sobre este tema...

Continuação de uma excelente sexta-feira! ;)


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Bom dia, Sexta-feira! #19

Nem vou falar. 

Fonte

quinta-feira, janeiro 18

Os diferentes tipos de pessoas

Estava aqui a reorganizar alguns textos e resolvi partilhar este, que escrevi à algum tempo...

Às vezes sinto-me criança novamente. Vejo o mundo de uma forma tão simples, tão linda, tenho tanta vontade de o aproveitar, de estar com os meus, que não entendo certos comportamentos e atitudes (isto para não entrar em algumas crenças).
Nesses momentos, reflito em silêncio, e sou bem capaz de ficar horas a fio a pensar sobre o motivo que torna os seres humanos tão complicados. Mas, NUNCA chego a uma conclusão.

Existem pessoas que fazem de tudo para agradarem, mesmo que isso implique “vestirem” mil e uma peles. Estas são as pessoas camaleões.
Existem pessoas que se querendo sentir as melhores, mais bonitas, realizadas, inteligentes (e tudo o que vos passar pela cabeça neste momento. Tudo mesmo, porque até “isso” algumas acham piada), tentam rebaixar os outros.
Existem pessoas que não sabendo viver a sua própria vida, querem viver a vida dos outros: saber tudo sobre eles, falar deles como se fossem eles próprios, enfim…
Existem pessoas que não tendo opinião, buscam aqui e ali uma palavra qualquer, que partilham e aceitam, sem saberem ao certo do que estão a falar.
Existem pessoas que sentindo-se as melhores, ignoram, criticam, vangloriam-se sem nunca se olharem ao espelho.
Existem pessoas que procuram mais os outros do que uma casa de banho. É uma comparação parva, eu sei, mas é propositada. Porque os motivos pelos quais muitas vezes procuram os outros são merdosos (peço desculpa se feri sensibilidades visuais).
Existem pessoas que não existem. E por não existirem, nunca sabem quem são, o que querem, para onde vão. Por isso, algumas vezes, colam-se aos outros e, outras vezes, fazem dramas, e mais dramas, para chamarem a atenção.
Existem pessoas assim, e muitas pessoas diferentes, também. Descrevi apenas algumas. As próximas serão alvo de uma futura reflexão.

Por existirem tantas pessoas assim, já me senti um E.T., já pus em questão a minha visão sobre o Mundo, sobre a forma como o encaro, mas depois de descobrir aqui ou ali mais alguém igual a mim, fico com a certeza que não estarei errada, e que, infelizmente, a maioria das pessoas vive (ou sobrevive) de forma estranha, complicada e a meu ver até ridícula.
Se houver alguém que me compreenda, que levante a mão. Eu apenas agradecerei, por existir mais alguém igual a mim. Afinal, não estou só no mundo!

Façam o favor de viver as vossas vidas, como se não houvesse amanhã. Amem-se, deem valor a quem amam, descompliquem, ignorem as críticas da sociedade, vivam à margem dela se for preciso, encham as vossas casas de paz. Não sejam mais uma ovelha em busca de algo que não existe, em busca da perfeição que não existe, em busca da aceitação de todo o mundo. Porque nem todo o mundo te conhece ou quer conhecer.

Bom dia!

Fonte

quarta-feira, janeiro 17

Ciclo de pensamento durante a amamentação

Amamentar é um processo maravilhoso. Não há dúvidas. Mas, é igualmente um processo atribulado. Um processo de muito amor, com alguns altos e baixos. Tentei resumir as diferentes fases pelas quais passamos no 1º ano de amamentação, colocando alguns pensamentos que poderiam caraterizar cada etapa, mês a mês.
Se amamentaram ou ainda amamentam, digam-me se também sentem algo parecido (ou se sou a única a passar por todas estas fases).

Antes do nascimento:
"Muito medo, muitas dúvidas, muitas incertezas, mas um enorme desejo de que seja perfeito!"

Duas primeiras semanas:
“Bolas, afinal isto dói que se farta!”

Entre o primeiro e o segundo mês
“Ufa! Que sorte! Escapei às malditas mastites” (ou não)

Terceiro mês:
“Os picos de crescimento realmente existem. O bebé só quer mama. As pessoas estão sempre a dizer que o bebé vai ficar viciado…! Será que estou a errar?”

Quarto mês:
“Mais um pico de crescimento e não aguento… Será que o meu leite é suficiente? Parece que piorou. Agora já nem dorme duas horas seguidas…”

Quinto mês
“Ok, isto há-de passar. Foco, foco, é só uma fase, é só uma fase. Rumo aos 6 meses de amamentação exclusiva”

Sexto mês:
Parabéns a nós! Conseguimos! E agora, oh que chatice… Vai começar a ficar autónomo… Já pode iniciar a alimentação complementar. Queria tanto continuar a dar maminha a toda a hora….

Sétimo mês:
“Mas que raio?! O bebé não quer comer? Continua a querer ir à mama a todas as refeições!”

Oitavo mês
“Paciência! Se quer mama, que mame tudo o que quiser…”

Nono mês:
“Estou tão cansada! Será que precisa assim tanto de mamar? Será que estou a dar mama em demasia? As pessoas aconselham a retirar a mama de noite para ver se começa a dormir melhor…”

Décimo mês:
“Que orgulho! Estamos quase no 1º ano de mama! UAU! Afinal, conseguimos! Afinal, o leite é mesmo poderoso! Que se lixem as noites mal dormidas.”

Décimo primeiro mês
“Será melhor parar ao 1º ano? Com tanto cansaço, será que aguentamos mais um ano assim? Como é possível que algumas mães aguentem tanto? Estou tão cansada….”

Décimo segundo mês!
“UAU! Metade do percurso está feito! Já levei umas dentadas, uns olhares reprovadores. Mas, querem saber? O bebé é meu e não será bebé para sempre! Vamos aproveitar tudo o que conseguirmos!”

E depois, imagino eu, as dúvidas desaparecem (ou quase), a segurança em relação à amamentação aumenta… E a interação e vínculo serão cada vez maiores.

Apesar do cansado, das dúvidas, das opiniões alheias, não abdicaria deste percurso por nada deste mundo.
Parabéns a todas as mamãs que dão-se ao direito de utilizar os atributos que a natureza nos deixou…

Por aqui, completamos o 1º aniversário de muita amamentação na passada Sexta-feira. Não poderia estar mais feliz e realizada. Foram muitas as coisas que deram errado no último ano, mas pelo menos este grande objetivo deu certo. Talvez o único que não teria oportunidade de recuperar. Força mamãs! Força, foco e persistência. O caminho nem sempre é fácil, mas não se esqueçam, é apenas uma fase…


segunda-feira, janeiro 15

Há um ano atrás...

O post de hoje retrata algumas das ideias que recordo de há um ano atrás. Foram escritas de forma aleatória, sem grande reflexão. Mas, partilho aqui, por achar curioso "pensar o que pensávamos". Já pararam para pensar o que tinham no pensamento há um ano atrás? Por vezes, fazemos planos, criamos expetativas e a vida leva-nos por caminhos completamente diferentes do previsto. O que fazer nessas situações? Como lidam com essas alterações?
Por aqui, tento sempre tirar as melhores lições em cada desvio que a vida nos impõe. Cada cruzamento, cada atalho, cada mudança de planos contribuem para o nosso crescimento enquanto pessoa, em todas as suas dimensões.
Há um ano atrás, imaginei muitas coisas diferentes, coisas que não se tornaram reais. Mas, em vez de desesperar, quero acreditar que tudo isso me trouxe outras coisas, e as melhores, ficarão guardadas em mim...

Há um ano atrás, não sabia o que era ter dois filhos. Há um ano atrás não fazia ideia do quão realizada me sentiria hoje, ao escrever este texto. Há um ano atrás, não fazia ideia da quantidade de coisas pelas quais teria que passar. Há um ano atrás, não fazia ideia de como seria ter em casa duas crianças com idades tão diferentes. Há um ano atrás, não fazia ideia da capacidade que temos de nos reorganizar e da rapidez com que somos capazes de desempenhar algumas tarefas. Há um ano atrás, não fazia ideia que iria passar por aquelas coisas que os pais de dois filhos passam. Há um ano atrás, não fazia ideia destas e de outras coisas, porque a minha atenção estava focada no nascimento da Estrelinha. Há um ano atrás, a ansiedade andava ao rubro. O desejo de que a nossa bebé nascesse era demasiado elevado para ter capacidade de prever e equacionar situações reais.
Imaginava algumas dificuldades e desafios com os quais teríamos que lidar. Julguei-os temporários. Julguei-os mais fáceis de ultrapassar. Desejei uma bebé que comesse e dormisse bem, ao contrário do irmão. Desejei ser super mulher, super mãe, super profissional após o seu nascimento. Há um ano atrás, não fazia ideia de como seria difícil ser super tudo, face a tantos desafios que o continuar de 2017 nos reservou.
Há um ano atrás desejava ter um ano fantástico pela frente. Há um ano atrás imaginei um ano simples, cheio de bons momentos.
Há um ano atrás, não planeei muitas coisas que surgiram, mas aconteceram. E, por isso, há um ano atrás não sabia algumas coisas que hoje sei. Há um ano atrás não sabia qual o limite da felicidade e do desespero. Foi preciso apenas um ano para aprender, crescer, simplificar, valorizar, amar, sonhar. Foi preciso apenas um ano para abdicar de algumas coisas e focar no essencial.
E uma das minhas melhores partes passou por tudo isso comigo. E as outras, também.

Obrigada por todas as lições, por todo o amor partilhado, por todo o apoio. Obrigada por este ano tão desafiante, mas ao mesmo tempo cativante.

sexta-feira, janeiro 12

1º ANIVERSÁRIO DA ESTRELINHA

Hoje é um dia especial. Muito especial. Um dia importante. Um dia que será comemorado para sempre, como único.
Hoje, tu completas o teu primeiro aniversário.
Tu vieste para nos completar. Para nos trazer ainda mais felicidade, mais gargalhadas, mais momentos só nossos. Tu nasceste para preencher o que ainda nos faltava, para nos trazer mais cor, para dares mais ânimo ao Gabriel.
Tu vieste para nos provar que é preciso rever tudo aquilo que nos faz falta, para nos dar mais força para lutarmos por aquilo que acreditamos, para nos dar mais serenidade, mais tranquilidade. Tu nasceste para nos trazer mais agitação, mas ao mesmo tempo, mais capacidade.
Tu és uma bebé especial. E serás sempre. És a nossa Estrelinha, mas ao mesmo tempo, a Estrelinha de muita gente que te conhece, e que gosta de ti. Porque o teu sorriso cativa, a tua simpatia é contagiante. Tu és muito mais do que imaginei.
Durante este ano, são muitas as coisas que nos tens ensinado. Crescemos contigo da mesma forma que tu cresces connosco. Ainda só passou um ano, mas já foram tantos os desafios que enfrentamos juntas. Ainda só passou um ano, mas já foram tantos os dilemas com os quais tivemos que lidar. Foram muitos os desabafos e os sonhos alcançados.

Parabéns meu amor pequenino, pelo teu 1º aniversário.

Que seja sempre um dia muito feliz!
Estaremos aqui, firmes, fortes e unidos para o que der e vier.
Amamos-te infinitamente.



quarta-feira, janeiro 10

SER MÃE É UMA MISSÃO COLOSSAL, MAS UM QUANTO BIPOLAR!

Ser mãe é uma missão colossal. Precisamos orientar, ensinar, apoiar e criticar, sempre da forma mais simpática e assertiva possível. Precisamos transmitir valores num mundo que cada vez menos os possui. No fundo, somos obrigadas a ter atitudes tão contrastantes, que não admira que os nossos filhos, por vezes, fiquem confusos.
Logo a começar o dia, temos que ensinar a cumprir horários, ao mesmo tempo que reclamamos deles. Temos que ensinar a apreciar o tempo, faça sol ou faça chuva, mesmo quando reclamamos com o nevoeiro que nos impede de ver um palmo à frente da cara. Precisamos ensinar que não precisamos de bens materiais para sermos felizes, mas somos obrigadas a permitir que os nossos filhos levem brinquedos para a escola, para que se sintam mais felizes no recreio. Temos que ensinar a partilhar, mesmo quando dizemos “só levas o carrinho se o voltares a trazer”. Temos que ensinar a abraçar, mesmo depois de avisarmos “não te encostes à cabeça dos teus amigos”. Temos que ensinar a partilhar, mas não gostamos que dividem o lanche. Temos que ensinar a estar em silêncio, mas obrigamos a partilhar todo o seu dia. Temos que ensinar que a escola é importante, mesmo depois de reclamarmos com a segunda-feira. Temos que ensinar que devemos ser amigos de todos, mas não gostamos quando eles andam com aquele menino que tem má fama. E, precisamos muitas vezes, de inventar histórias, acontecimentos, relatos na primeira pessoa, mesmo ensinando que é feio mentir, exagerar nos factos ou fazer-nos de vítimas. Ensinamos a saber perdoar, mas passamos a vida a dizer “não brinques com aquele, porque chamou-te nomes”.
Temos que ensinar o valor da amizade e ensinar que aquele menino que lhe bateu não é bom amigo. Temos que ensinar a cumprir horários, mas explicar que precisamos relaxar. Temos que ensinar a estudar, mas demonstrar que estudar não é tudo na vida. Temos que criar uma rotina, mas explicar que fugir dela é necessário.
Ensinamos que fazer desporto é importante e até reclamamos quando nos pedem uma justificação para naquele dia não fazer educação física, mas nunca conseguimos cumprir um plano semanal de treino. Ensinamos que a alimentação saudável é imprescindível para a nossa saúde, mas utilizamos frases como “apetecia-me mesmo um chocolate”, “uma francesinha é que ia bem”. Ensinamos a ter empatia, mas reclamamos com o vizinho porque não compreendemos nada do que ele faz. Ensinamos a ser inclusivos, mas reclamamos com a escola por existirem crianças com necessidades especiais na sua turma. Ensinamos a ser arrumados, mas a nossa casa não está sempre perfeita. Ensinamos, exigimos, explicamos. Por vezes, falamos demais. Por vezes, exigimos demais deles por não sermos capazes de cumprir tudo sozinhos. Por vezes, queremos moldar um ser pequenino à nossa imagem e semelhança, mas esquecemos que as nossas atitudes devem ser, em primeiro lugar, coerentes, constantes e felizes.
Ser mãe é realmente uma tarefa incrível. E, esta mistura de comportamentos começa logo no momento da descoberta da gravidez, quando somos capazes de ficar ansiosas, com receio, mas ao mesmo tempo, transbordar felicidade.

Ser mãe é maravilhoso. Não há mães perfeitas, não há filhos perfeitos. Não há mães absolutamente invencíveis, nem há filhos sem falhas. Por isso, vamos apoiar-nos umas às outras, sem censuras, sem inveja, sem presunção.

terça-feira, janeiro 9

O Gabriel sabe olhar pela Estrela? [Diário do Gabi]

Um dos comentários que mais nos fazem quando partilhamos o nosso dia a dia com os dois meninos é "o Gabriel dá uma ajuda com a Estrela, já sabe olhar por ela".

Será?!
Estes dias aconteceu a situação mais caricata dos últimos tempos.
Já há bastante tempo tinha percebido (e observado) que o Gabriel cantarolava para a Estrela sempre que queria brincar com as suas coisas e deixá-la no cantinho dela, sem o atrapalhar.

No outro dia, pedi-lhe para empurrar o carrinho da Estrela pelo corredor, para brincarem os dois, enquanto eu colocava um creme no rosto. Uma coisa simples e rápida. Entretanto, nunca mais o vejo regressar para o outro lado do corredor e começo a ouvi-lo cantarolar para ela.
Fiquei à escuta e ele continuava a cantarolar... Não me lembro a música, mas era uma das musiquinhas que lhe costumamos cantar.
Nisto, vou até ao quarto dele, atrás da musiquinha, e vejo-o encostado à sua cama, de costas para a porta e a Estrela, na passagem entre a porta e a cama, sozinha no seu carrinho, a não fazer nada, literalmente. 
Puxei-a devagarinho para junto da porta e ele não deu por ela. Continuou a cantarolar com a mesma intensidade e concentrado nas suas coisas.
Para perceber até que ponto ele reagia, fui empurrando o carrinho até à sala.
Passados uns minutos, fui ao quarto e pergunto-lhe pela Estrela... E ele "Ela estava aqui...", com aquela sensação de que "aconteceu alguma coisa e nem dei conta".



Enfim... A situação teve tanta piada que não consegui parar de rir.
Uma situação preocupante, mas quem manda colocar uma criança a olhar por outra?

segunda-feira, janeiro 8

Agradecer ao invés de reclamar

Obrigada...
Por cá, são muitas as noites mal dormidas. A princesa cá de casa vira um sapinho durante a noite. Por vezes, o cansaço acumulado dá azos a pessimismos e reclamações. Mas, ontem tirei uns minutos para refletir e agradeci a Deus, à vida, à sorte. Depois de colocar a pequena para dormir, para não variar muito, passados uns 10 minutos (se tanto) já estava ela a chorar e eu lá fui. Volto a adormece-la e nisto, como uma vez é pouco, volta a chorar e eu volto a ir lá…
Neste impasse de tempo e apesar da enorme vontade que ela adormecesse à primeira, chego ao quarto, pego nela ao colo, dando-lhe aquele abraço enorme e carinhoso. Olho para ela, e agradeço a Deus por estar ali, com ela nos meus braços.
Agradeço e repenso o tempo em que o Gabriel facilmente cabia nos meus braços. Relembro o tempo em que o Gabriel precisava de um aconchego para dormir… O tempo passa rápido demais para desperdiçar este abraço, este colinho. Daqui a um ano já não precisará deste aconchego. Ou, a precisar, não terei eu costas capazes de lhe dar colinho. Não que agora tenha, mas à medida que ela crescer, será cada vez pior. Por isso, ontem não reclamei uma única vez. Agradeci. Abracei-a com toda a força que pude e desfrutei daquele momento cansativo, mas acima de tudo, carinhoso.

Sempre que aceitamos as situações, tudo parece tornar-se mais fácil. Esta noite foi tão curta, mas tão boa. Quero lembrar-me sempre disto, e agradecer de cada vez que ela chorar, ao invés de “reclamar”. Não tenho filhos que dormem? Não, não tenho. Mas, entre todos os defeitos que seja este o dilema com o qual tenho que lidar. Agradecerei de todas as vezes que tiver que lhe dar um colinho. Afinal, é tão, mas tão bom…


Boa Semana!

Fonte

domingo, janeiro 7

Receita da Semana: Waffles

A mais recente novidade cá em casa é uma máquina de waffles.
Já começamos a testar receitas. 
Partilho convosco a primeira, que tem sido um sucesso. Super simples e rápida.



Ingredientes:
2 canecas de farinha
1 caneca de leite
1/2 caneca de óleo
2 ovos
2 colheres de açúcar

Procedimento:
Certamente, haverá um procedimento mais correto para fazer isto, mas nós simplificamos assim:
Misturar todos os ingredientes e voilá!

Bom apetite ;)



sexta-feira, janeiro 5

FESTA DE 1 ANIVERSÁRIO DO BEBÉ: 12 IDEIAS PARA MURAL DE FOTOS

Daqui a uma semana a Estrelinha fará o seu 1º aniversário. Para marcar esta data de forma especial, estou a preparar algumas coisinhas para guardar como recordação. Do Gabriel, fiz 12 montagens de fotografias, referentes aos primeiros 12 meses de vida. Desta vez, como o tempo não é tanto para isso, vou fazer algo mais simples. Por isso, andei a pesquisar várias ideias, entre elas algumas inspirações para Murais de Fotos!

Deixo-vos com 12 ideias para se inspirarem também...

Estes murais são perfeitos para decorar o espaço no dia do aniversário ou para decorar uma parede do quarto.

1 - Construir um relógio de parede
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2 - Preencher o número 1 com várias fotos
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 3 - Colocar 12 fotos, em 12 molduras e criar uma espécie de exposição (sobre algum móvel ou pendurar na parede)
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 4 - Construir uma tela ou foto montagem com 12 fotos, alusivas a cada mês de vida do bebé. Poderá servir para decoração e, posteriormente para decorar a parede do quarto.
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 5 - Imprimir 12 fotos em 12 folhas A4 e distribuir na parede (ou pendurar como se fosse um estendal). 
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6 - Criar uma cortina de fotos com várias fotos do 1º ano
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 7 - Construir um molde do tema da festa em tamanho grande e distribuir as 12 fotos. Neste exemplo o tema escolhido foi o Mickey, mas poderá ser outro molde qualquer... :)
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 8 - Criar estendais de fotografias.
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 9 - Os mais divertidos, poderão utilizar a ideia abaixo do nome (na imagem seguinte), colocando um rosto em cada chapéu de festa. Dá um toque muito mais divertido à decoração.
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 10 - Mais um exemplo de mural em forma de estendal de fotos, mas com decoração e distribuição diferentes.
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11 - Parede de fotos. Para os amantes de fotografia impressa, decorar toda a sala faz com que o ambiente pareça uma exposição. Poderão rever vários momentos do 1º ano do bebé, e ainda adicionar fotografias com a família e amigos. No final, ficam com fotos suficientes para criar o 1º álbum do bebé.
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 12 - Se fizerem festa no exterior, o estendal poderá ser utilizado de igual forma. As fotografias tornam o espaço exterior num espaço mais familiar e acolhedor.
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Construir um mural é relativamente simples e acessível e faz toda a diferença no ambiente. E, para quem quer começar um álbum de fotos, aqui tem a desculpa perfeita para o fazer.

O que acharam destas ideias?

A primeira Sexta-feira do ano será assim tão desejada?

Sexta-feira é sempre aquele dia por que todos esperamos. Mas, será que neste início de ano ela é assim tão desejada?
Eu preferia que ela ainda não tivesse chegado. Como já passaram 5 dias desde a passagem de ano? Não quero que esta nostalgia e entusiasmo por um novo recomeço se perca. Todos sabemos que lá para Fevereiro/Março, já começamos a ponderar se as nossas metas serão possíveis de realizar este ano, não é verdade? Digam lá se isso também acontece convosco... Vamos tentar que este ano seja diferente. Eu só peço saúde, saúde, saúde e claro está, algumas horinhas de sono de qualidade, porque foi o que mais me faltou o ano passado. Não quero nada que este ano passe tão rápido como os anteriores... E, para agravar esta ansiedade e receio do tempo voar sem dar conta, já só falta uma semana para a Estrelinha fazer 1 aninho!! OMG! Não voes, tempo, não voes. Tempo, dai-nos tempo para aproveitar o tempo que tivermos...

Boa Sexta-feira a todos!



primeira


Eu, com cara de Sexta-feira (numa foto tirada a uma terça, porque para as minhas olheiras estão sempre à espera do fim de semana, ahahah).