sábado, abril 30

Decor DIY: Quadros para impressão

Quem não gosta de coisinhas de decoração? E quem prefere as ideias simples? Eu sou uma dessas pessoas.
Selecionei algumas, que quero imprimir cá para casa (ainda não tenho onde as colocar todas), e partilho convosco:

Fonte 01

Fonte 02

Fonte 03

Fonte 04

Fonte 05

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Fonte 08

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Fonte 10

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Fonte 19

Fonte 20

Identificam-se com alguma?

quarta-feira, abril 27

O Gabriel e o recreio

O Gabriel é o meu tesouro. Quem me conhece, sabe disso melhor que ninguém.
Encanta-me tudo aquilo que ele faz. Gosto de o observar e de o compreender.

Este ano, tem sido um ano de mudança. Aliás, de muitas mudanças. Entre elas, está a entrada na primária. Será, certamente uma mudança muito importante ao longo da sua vida.
Na primária, apreciamos, pela primeira vez, a liberdade. Deixamos de ter os papás e as educadoras a observarem-nos, constantemente. Temos espaço para agir por nós próprios, pela nossa própria vontade, ou influenciados pelos colegas, vá.

É uma fase mágica.
Mas, o que levamos da primária? As recordações.
Mais do que a aprendizagem, aquelas recordações do recreio são maravilhosas. Quem não recorda o recreio da sua escola primária? Pelos melhores (ou não) motivos, o recreio foi o local e o espaço que tivemos para dar asas à nossa imaginação. O esconde-esconde, o caça-caça, o jogo do elástico ou a corda, são alguns dos jogos que recordo da minha infância, e acredito que a maioria de vós, também.

O meu pequenote está a construir as suas recordações. Podiam ser recordações elaboradas, todas pomposas, mas não. Não serão recordações como as nossas, com certeza. Ele tem construído as suas recordações em volta do jogo Minecraft, e nas escavações que consegue fazer, num cantinho que descobriu com os amigos. Passa os dias naquilo. A escavar, a encontrar as pedras preciosas do jogo e a trazê-las para casa, como se de um diamante se tratasse. Na verdade, são as preciosidades que ele recordará um dia. Por enquanto, vamos guardando-as todas. E como se diz, um dia, ele irá construir um castelo...

Daqui a uns anos será curioso relembrar estas brincadeiras e perceber de que forma ele as armazenou. Mas, sem pressa. :)

Até lá, espero que ele não passe os 4 anos nisto. Senão, quem constrói o castelo sou eu. (ahah)

As pedrinhas preciosas

As pedrinhas preciosas do jogo

terça-feira, abril 26

Regras na Infância: porquê e para quê?

Desde sempre, ouvimos falar em regras.
Antes de explorarmos esta temática, contextualizemos as nossas experiências.

Enquanto crianças, éramos obrigados a cumprir as regras que os nossos pais nos impunham.
Porque senão… Senão ui! Lá se ia uma ou duas palmadas ou um castigo severo.
“Não podes ver mais televisão.” E lá vinha a pergunta “Porquê?” E a resposta era sempre a mesma “Porque sou eu que mando!”. Esta era uma realidade muito comum.
Éramos crianças (mais) soberanas do que as crianças de hoje em dia. Bastava um olhar e já sabíamos que estávamos a “fugir do risco”. Bastava um grito mais alto e a vontade de desaparecer era, muitas vezes, maior do que o medo ou a vergonha de estar naquele local, com pessoas a olharem para nós (ou apenas os nossos irmãos).
Os nossos pais viviam em função dos filhos: trabalhavam o mais que podiam, faziam poupanças para assegurar o nosso futuro acadêmico. No fundo, tentavam que nada nos faltasse.
Mas, o tempo que tinham para cuidar de nós era tão pouco, tão escasso, que queriam que o pouco tempo fosse o mais perfeito possível.
Por isso, e porque basicamente trabalhavam para nós, exigiam de nós a perfeição. Exigiam que fossemos os melhores alunos, os melhores amigos, os melhores filhos, exímios do comportamento humano, sem questionarmos qual seria a nossa verdadeira personalidade, vontade ou opinião.

O tempo mudou. Agora adultos, outrora crianças, crescemos. Esta experiência com as regras ditadas de forma unidirecional não foi, de todo, a que pretendíamos para nós. Para contrariar o nosso passado, hoje, como pais, tentamos ser o mais permissivo possível, deixamos os nossos filhos fazerem tudo o que lhes apetece, damos-lhe tudo o que pedem e até facilitamos as poucas regras que tentamos criar.
Queremos proporcionar aos nossos filhos o que nós não tivemos: a atenção, o espaço para a opinião, a inexistência de regras rígidas, entre outras coisas.

E isto está a resultar?
Parece que não.

No meio desta evolução, muitas vezes, acabamos por esquecer onde estão as regras, que somos nós que as devemos criar.
Não é necessário associar as regras a punições físicas ou castigos severos, punindo as crianças com os objetos que elas mais amam. Isso só dificulta as coisas. Isso irá gerar mais tristeza nas nossas crianças e, assim, terão muito mais dificuldade em compreender o objetivo da regra que estabelecemos.
As regras devem estar associadas a uma rotina, da qual como responsáveis, devemos ser quem dá o exemplo. Se combinamos com a criança que ela deitar-se-á às 21 horas, não devemos ser nós a quebrar essa regra. Todas as vezes que facilitamos uma regra, estamos na verdade, a quebrá-la. E, as regras e as rotinas, demoram o seu tempo até se tornarem sólidas.
As regras devem existir sim. Devem ser simples, diretas e de fácil entendimento para a criança. Depois da regra, o trabalho é nosso. Devemos dar estrutura à criança para que a regra possa ser cumprida. E, depois disso, deixar que o tempo ajude a criança a interiorizar a aprendizagem.
Depois disso, estamos prontos para explicar à criança que a responsabilidade é dela e ela tem a opção de escolha sobre as regras construídas (quebrar ou não). Nunca podemos esquecer-nos de que todas as escolhas têm uma consequência: positiva ou não, dependendo do comportamento ou situação. E é isso que devemos ensinar aos nossos filhos.





Liberdade ou falta dela?

Pensar e criticar o nosso próprio pensamento ajuda-nos a sair do "quadrado"... Foi o que fiz no 25 de Abril. Deixo uma parte para que possam (re)pensar também. Deixem a vossa opinião...
Boa SEMANA! 

25.04

Pela liberdade de um país,
Pela liberdade de um povo.

Foi pela libertação,
Foi pela liberdade de expressão,
Que os soldados se manifestaram,
E o governo derrubaram.

Hoje, passados 42 anos,
Onde está essa liberdade?
Essa liberdade, outrora reivindicada,
está cada vez mais adulterada…

Cada vez mais se conhecem casos onde a liberdade sem regras é uma constante,
Cada vez mais se (re)conhecem atentados à própria liberdade.

Mas, será que todos “procuramos” a liberdade de que tanto falamos?

Liberdade, para mim, é dar opinião, é estar aqui ou ali, dependendo apenas da minha vontade e decisão.
Liberdade, para mim, é ter oportunidade para aprender, crescer, evoluir. É não estar presa ao que sei, porque também sei que existe (muito muito) mais conhecimento para além do meu.
Liberdade para mim é não ficar presa a este ou aquele pensamento, a esta ou aquela pessoa, só porque sim, por medo, desconfiança ou outra coisa qualquer.
Liberdade para mim é ter crítica e (mesmo assim) querer não ser igual a ninguém.
Liberdade para mim é ser feliz à minha maneira, segundo as minhas regras.

Quantos de nós vivemos presos às tendências que a sociedade nos tenta impor? Não é quem governa, é o povo que as faz.
Quantos de nós vivemos presos à moda ou a tendências? E sentimo-nos obrigados a ter e a usar isto ou aquilo, só porque queremos “ser atuais”? Isso é ser igual aos demais…
Quantos de nós vivemos presos a uma rede social? E tentamos mostrar ao mundo que “somos livres”, mesmo vivendo acorrentados?
Quantos de nós queremos conhecer esta ou aquela pessoa, gostar deste ou daquele desporto, música, comida, …, só porque dizem “estar na moda”?
Quantos de nós esquece o poder que tem de usar a sua própria liberdade e vive obcecado por viver a liberdade com todos os limites que a “sociedade” tenta colocar?

A boca que diz sim, também diz não.
Quem tem o direito e o dever sobre as suas próprias escolhas, caminhos e opiniões, somos cada um de nós.