Hoje, para começar esta primeira segunda feira do mês de Julho, partilho convosco um texto sobre o ESSENCIAL.
“O essencial é invisível aos nossos
olhos.” Esta é das frases mais conhecidas e que mais frequentemente enchem as
nossas redes sociais. O que é essencial não se vê, não se compra. O que é
essencial está dentro de cada um de nós e pode partilhar-se de forma gratuita,
a qualquer instante. É o amor, o carinho, a amizade, a compreensão, o
companheirismo, a dedicação. É a sinceridade, a humildade, o abraço, a palavra
de apreço,…
O que é essencial vive dentro de cada um
de nós e cresce a cada dia que passa, de acordo com a dedicação e simplicidade
de cada um. O que é essencial pode ser partilhado fisicamente, por mensagem,
telefonema ou por um simples gesto.
O que é essencial não esgota, não entra
em rotura de stock.
Nem sempre o essencial é valorizado da
devida forma. Nem sempre o que é essencial é aceite. Nem sempre o que é
essencial pode lá estar.
As pessoas tendem a reger-se por
aparências, pelo exterior, por aquilo que veem ou lhes mostram. Ninguém (ou
poucos) quer verdadeiramente conhecer o essencial quando pretende chegar
onde o essencial deixa de existir.
Ninguém está interessado em permanecer,
em partilhar o que tem de melhor, quando se quer mostrar “maior” do que é,
melhor do que sabe ser.
E é nestas alturas, nas quais me deparo
com pessoas que afirmam “conhecer o essencial”, que me revolto, por perceber a
dimensão que a maldade pode ter. E, para não discutir, calo-me e escrevo, tal
como a vida me ensinou. E, em cada momento a sós, comigo mesma, posso aceitar
que sou diferente, que tornar-me igual não faz parte dos meus planos, porque eu
sou feliz assim.
Eu sou assim: simples, sincera. Não sou
essencial. Mas, vivo apenas com isso. Com o que me faz falta. Com o que me
acrescenta valor, com o que faz o meu coração vibrar e o meu sorriso crescer.
Por isso, talvez por isso, posso apresentar um sorriso bobo, perdido num rosto,
por vezes (ultimamente mais vezes do que o desejado), cansado, de quem
aparentemente está feliz e tranquilo quando todo o mundo à volta parece ruir.
Na verdade, nada mais importa do que aquilo que está dentro de nós, do que
aquilo que a nossa alma carrega. Na verdade, nada mais importa do que acordar
de manhã e ter a possibilidade de cuidar de quem faz parte de nós e nos ama
todos os dias da mesma forma, não importa o lugar, o status social ou a roupa
que trazemos vestida. O (meu) essencial é ter a possibilidade de acordar todos
os dias e poder transmitir o que a vida me ensina: que o amor e a amizade, a
saúde e a paz são as únicas coisas que realmente importam. Tudo o resto é
passageiro, tudo o resto é paisagem. E, a paisagem? Essa, nós podemos alterar. Não
importa onde eu esteja, onde quero ir, vou continuar a levar comigo apenas o
essencial. Para o fazer não preciso de mala, nem adornos, porque cabe tudo dentro
do meu coração.
Não percam tempo com aquilo que não faz falta. Valorizem o que realmente importa... E sejam FELIZES. Afinal, é a única coisa que temos realmente nossa nesta vida, é a nossa felicidade.
Beijinhos
Lu
Porque amanhã nem sabemos se cá estamos!
ResponderExcluirLindo texto!