É impossível falar dos filhos sem falarmos, em primeiro lugar, de nós mesmos.
Olhamos para eles com os nossos olhos, carregando expetativas, sonhos e ambições que estão na nossa história.
Queremos dar isto ou aquilo que também recebemos, e não dar de todo uma ou outra coisa que não nos fez bem.
É muito importante parar uns segundos entre cada pensamento e refletir sobre o que estamos, de facto, a depositar neles. Se estamos a passar-lhes apenas o que é nosso ou se estamos oferecer-lhes o que eles também querem.
À medida que o tempo passa e a idade avança, cada vez mais acredito que isto é fundamental.
Não somos apenas os amigos, que alinhamos em tudo, mas não somos apenas os pais que "impõe regras". Somos a complexa combinação de tudo isto. E se é verdade que precisamos de ensinar-lhe sobre a vida, também é verdade que precisamos, acima de tudo, de compreender o que eles esperam dela.
Só assim conseguiremos, de forma mais ajustada, equilibrar expetativas e tornar toda esta experiência mais saudável, agradável e feliz para todos.
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