Hoje fica um post, escrito sem grande ordem. Um post sobre um assunto sobre o qual tenho refletido cada vez mais.
O fim de semana passado ocorreu um dos fins de semana mais esperados por muitas pessoas: a corrida mais louca aos brinquedos!
O fim de semana passado ocorreu um dos fins de semana mais esperados por muitas pessoas: a corrida mais louca aos brinquedos!
Confesso que, o ano passado, fui pela primeira vez, à promoção dos 50% em todos os brinquedos e, apesar de ter trazido de lá exatamente o que procurava, fiquei muito desiludida com a promoção.
50% para ser 50% deveria ser com desconto direto. Assim, tratam-se de uns 50% camuflados.
50% para ser 50% deveria ser com desconto direto. Assim, tratam-se de uns 50% camuflados.
Nunca mais lá voltei e não tenciono voltar. Mas, adiante. O post de hoje não é para desabafar sobre descontos, mas sim sobre os brinquedos em si.
Já pensaram no tipo de brinquedos que deixa muitas pessoas fascinadas por este tipo de "corridas" e "promoções"?
Que tipo de brinquedos vocês costumam oferecer aos vossos filhos?! Aos vossos afilhados, amigos, etc?
Qual o objetivo de cada brinquedo que vocês escolhem?
Escolhem pela cor? Pela estética? Pela marca? Escolhem pelo tamanho? Pela quantidade de botões ou funções? Escolhem porque faz parte da lista de preferidos da criança? Ou da vossa lista de desejos? Escolhem porque ouviram alguém falar sobre ele?
Escolhem pela idade? Pela função? Pelas caraterísticas?
Quantas vezes pararam para ler as instruções que aparecem nas caixas?! Que tipo de instruções trazem?! O que acham sobre elas?
Não estou aqui para julgar, apenas para vos fazer pensar, caso ainda não o tenham feito.
Creio que já o exprimi aqui, mas em relação a brinquedos (e a muitas outras coisas) sempre fui muito chatinha. Como terapeuta ocupacional e, desde que o meu Gabriel nasceu, sempre tentei adquirir brinquedos o mais didático possível. Nunca fui atrás de modas. Antes pelo contrário. Não sou apologista das modas. Para além de encarecerem os brinquedos, porque é que o meu filho deve ter tudo o que é novidade, se durante a vida dele isso poderá não acontecer?
Porque deverei alimentar um sonho que não tenho a certeza se conseguirei manter?
Por isso, desde sempre defendi que os brinquedos a escolher deveriam obedecer a alguns critérios: variedade, funcionalidade e preferência.
De uma forma muito simples, para mim, os brinquedos devem ir de encontro aos gostos da criança, permitir o reforço de diferentes competências, e serem de diferentes tipos, para que a criança possa reforçar competências com objetos diferentes.
À medida que o Gabriel foi crescendo, fomos, obviamente, introduzindo brinquedos sem este cariz tão didático. Mas, só o fizemos por considerarmos que o lazer também é uma área importante a ser trabalhada. Mas, nunca só e apenas o lazer.
Este ano, ainda não temos lista de presentes para ele. Existem algumas coisas que gostaria que ele tivesse. Mas, tenho pensado em ser eu própria a adaptar algum jogo. Porque não?!
E vocês?! O que pensam sobre este assunto? Já têm os brinquedos para este Natal?
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