quarta-feira, julho 26

"Tenho uma irmã, e agora?!" #1

Este post foi escrito há sensivelmente 3 meses. Não lhe mexi. Decidi partilhar convosco da mesma forma que o escrevi. Dividirei este assunto em mais posts, porque a evolução desta relação entre irmãos já tem muita história para contar. Fiquem desse lado, a acompanhar todas as aventuras e histórias... ;)

Já nos contavas como reagiu o Gabriel ao nascimento da Estrela!!

Sim, já não era sem tempo. Várias pessoas já me questionaram sobre a reação do Gabriel ao nascimento da irmã. E, a caminho dos 3 meses, acho que deverei dividir a sua reação em duas partes. Hoje, venho contar-vos a reação mais imediata e, posteriormente, explicarei melhor o porquê de dividir a reação dele em duas fases.
Bem… A Estrelinha nasceu no dia que ela própria escolheu. Já com a indução marcada, ela resolveu fintar-nos e quis aparecer uns dias antes, para acalmar de vez a ansiedade da mãe. J
Foi um dia de semana, por isso, o Gabriel foi para a escola normalmente. Como de outras vezes, explicamos que iríamos à maternidade e que, a mana poderia querer nascer nesse dia, ou não. Deixamos sempre as duas opções em aberto. Pela maternidade, as coisas acabaram por demorar mais do que imaginávamos e, por isso, não conseguimos ir buscar o Gabriel à escola.
Contado por quem o foi buscar, a sua reação foi de “espanto”, de “pânico”. Algo do género: “Mas o que raio está a acontecer aqui? Onde estão os meus pais, afinal? Não era suposto virem buscar-me?”
Ao telefone connosco, disse-lhe que a mana já tinha nascido e ele praticamente não teve resposta.
Acredito que ele tenha ficado, por um lado, em choque, por outro, sem reação mesmo. Era uma experiência nova, completamente diferente de tudo o que já viveu. Esteve alguns meses a habituar-se à ideia de ver a mãe grávida e de um momento para outro ouviu que a irmã nasceu. Mas, como assim? Uma irmã? Mas o que é uma irmã afinal? Aquilo na cabeça dele deve ter dado voltas e voltas…
No fim do dia, o pai trouxe-o à maternidade. Ele, ainda a explorar e a tentar compreender o que tinha acontecido olha para mim, olha para ela, olha para mim e pergunta “É esta a mana?” E eu “Sim, é a mana. Já não está mais na minha barriga.” Ele continuou sem expressão, e ao aproximar-se dela esboçou o seu primeiro sorriso pelo acontecimento. Era real. Ele tinha uma mana. Ele viu um bebé na sua frente. Não se tornou irmã naquele momento, mas ele deve ter compreendido que estaria com ele para sempre. Fazia parte da nossa família. Afinal, esperamos por ela tanto tempo.
Foi tão giro este momento.


Tenho



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