Era
domingo. 15 de abril de 2018, para ser mais precisa. A Estrela tomou banho,
deu-lhe o papá. Depois do banho, sai da casa de banho ao colo, porque tinha
caído. Ainda a tentarmos perceber se era choro de dor ou sono, a verdade é que acalmou
no meu colo.
Depois
de acalmar, continuamos a rotina para dormir. A noite foi igual a todas as
outras. Ora chora, ora adormece, ora volta a chorar e depois a adormecer
novamente, até ser hora de levantar… A segunda-feira decorreu tranquilamente, e
a terça quase igual… Não fora o estranho movimento de “fuga” com o braço
esquerdo e nada seria diferente do habitual. Já não tirei o olho daquele braço
até chegar a casa e despir a camisola. Parecia inchado. O cotovelo estava
quente. Se inicialmente julguei que tivesse deslocado o ombro, agora parecia o
cotovelo. Ligo para a ama, mas não tinha reparado em nada de estranho no
comportamento dela. Nem eu. Tinha estado com ela na hora de almoço e nada.
Parecia bem, tranquila.
Levei-a
para o quarto dela, onde reparo que ela evita movimentos com o braço esquerdo.
Estava tudo estragado. VAMOS JÁ PARA AS URGÊNCIAS. Nisto, os meus sensores de
mãe-galinha-mega-hiper-preocupada-e-super-ansiosa-e-novamente-preocupada
entraram em ação e, mal o papá chegou fomos às urgências. Raio x feito e veio a
confirmação que até o médico surpreendeu: fratura do cotovelo. Solução:
engessar o braço durante 3 semanas! OMG! Caiu-me tudo. Coitadita da Estrelinha,
pensava eu. 3 semanas de gesso não será nada fácil. Aquele peso, aquela
dificuldade em mexer-se, segurar os brinquedos irá ser uma tormenta.
Chegamos
tarde. Ela adormeceu por exaustão. Portou-se lindamente para quem passou por
esta situação. Aguentou a dor durante 2 dias inteiros. É uma valente!
Na
manhã seguinte, as atenções estavam sobre ela. Na ama, teve todo o colinho e
carinho para ajudar a recuperar.
Mas,
a Estrelinha é tão especial que, no dia seguinte e no outro e no outro já
parecia que nada tinha acontecido. Mexia o braço como se o gesso sempre tivesse
feito parte dela. Mexeu de tal forma que tivemos que regressar 2 vezes à
urgência por ter quebrado o gesso!! Bem… No final o mais importante é que ficou
bem, a fratura consolidou e aposto que, não fosse este relato e algumas
fotografias, e ela nunca saberia que em bebé tinha partido o braço.
Tão
pequenina e já com dor de cotovelo, hein… Quem diria, menina Estrela… ahahah
(isto é para que ela um dia se recorde de como tudo aconteceu). E, para vocês
que acompanham o blog, é o relato de mais uma história. Talvez haja por aí
alguém que, como eu, não fazia ideia que se podia andar com ossos partidos e
não se queixar.
Boa
noite.
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