segunda-feira, julho 8

A vida paralela das redes sociais


Ontem partilhei no instagram que, na minha opinião, as redes sociais devem ser o prolongamento da nossa realidade e não representar uma vida paralela, perfeita, idealista, inspiradora.
Descobri a internet numa altura em que a genuinidade era o maior alicerce de quem criava conteúdo. E foi aí que me apaixonei por este meio.
Desde então, as coisas têm mudado bastante. Apesar de sentir que não posso ser completamente alheia ao que esta “nova realidade” adquiriu, há coisas das quais não abdico nunca: de viver de forma apaixonada pela minha vida. E por isso, há momentos que guardarei sempre para mim, que viverei de forma o mais completa possível. E, por isso, há momentos em que preciso desconectar-me, para poder estar mais próxima da minha realidade.
Não vou sequer explorar os motivos que a tornaram diferente, nem o modo de atuação atual de quem utiliza ou abusa destes meios.
Apenas expor que não acredito que sejamos capazes de viver algo na sua plenitude se estivermos constantemente de telemóvel na mão a partilhar o que está a ser realizado naquele preciso momento. Pelo menos, eu só consigo falar do que vivi de forma consciente depois de ter saído da situação.
É por esse motivo que não tinha partilhado nada sobre a Estrela antes de termos uma conclusão.
Não sou ninguém para dar conselhos, mas experimentem viver um bocadinho de mãos livres e digam se não sentem uma liberdade muito maior e uma paixão, entrega e dedicação muito maior?
Sou uma total obcecada nisto das redes. Das que se partilham pela internet. Mas também das outras, das que nos alimentam no dia-a-dia. Das que se lembram de nós só porque somos a X ou Y.
E para hoje é só. Tinha outras coisas para partilhar convosco hoje, mas foram vários os feedbacks positivos que recebi sobre este “desabafo” que resolvi deixar esta opinião registada.
Só para vos agradecer o feedback e para explicar que este também é um motivo válido para umas paragens. ;)



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