terça-feira, abril 26

Liberdade ou falta dela?

Pensar e criticar o nosso próprio pensamento ajuda-nos a sair do "quadrado"... Foi o que fiz no 25 de Abril. Deixo uma parte para que possam (re)pensar também. Deixem a vossa opinião...
Boa SEMANA! 

25.04

Pela liberdade de um país,
Pela liberdade de um povo.

Foi pela libertação,
Foi pela liberdade de expressão,
Que os soldados se manifestaram,
E o governo derrubaram.

Hoje, passados 42 anos,
Onde está essa liberdade?
Essa liberdade, outrora reivindicada,
está cada vez mais adulterada…

Cada vez mais se conhecem casos onde a liberdade sem regras é uma constante,
Cada vez mais se (re)conhecem atentados à própria liberdade.

Mas, será que todos “procuramos” a liberdade de que tanto falamos?

Liberdade, para mim, é dar opinião, é estar aqui ou ali, dependendo apenas da minha vontade e decisão.
Liberdade, para mim, é ter oportunidade para aprender, crescer, evoluir. É não estar presa ao que sei, porque também sei que existe (muito muito) mais conhecimento para além do meu.
Liberdade para mim é não ficar presa a este ou aquele pensamento, a esta ou aquela pessoa, só porque sim, por medo, desconfiança ou outra coisa qualquer.
Liberdade para mim é ter crítica e (mesmo assim) querer não ser igual a ninguém.
Liberdade para mim é ser feliz à minha maneira, segundo as minhas regras.

Quantos de nós vivemos presos às tendências que a sociedade nos tenta impor? Não é quem governa, é o povo que as faz.
Quantos de nós vivemos presos à moda ou a tendências? E sentimo-nos obrigados a ter e a usar isto ou aquilo, só porque queremos “ser atuais”? Isso é ser igual aos demais…
Quantos de nós vivemos presos a uma rede social? E tentamos mostrar ao mundo que “somos livres”, mesmo vivendo acorrentados?
Quantos de nós queremos conhecer esta ou aquela pessoa, gostar deste ou daquele desporto, música, comida, …, só porque dizem “estar na moda”?
Quantos de nós esquece o poder que tem de usar a sua própria liberdade e vive obcecado por viver a liberdade com todos os limites que a “sociedade” tenta colocar?

A boca que diz sim, também diz não.
Quem tem o direito e o dever sobre as suas próprias escolhas, caminhos e opiniões, somos cada um de nós.



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