Este é um desabafo escrito há imenso tempo. Mesmo que não tenha surgido recentemente, gosto sempre de repensar o quão importante é dar a volta à situação, seja ela qual for...
Aqueles dias em que estamos irritadas são sempre os piores dias. Parece que, nestes dias, os nossos filhos lembraram-se de nos irritar ainda mais, e o marido, em vez de ajudar, lembra-se de ficar doente.
Aqueles dias em que estamos irritadas são sempre os piores dias. Parece que, nestes dias, os nossos filhos lembraram-se de nos irritar ainda mais, e o marido, em vez de ajudar, lembra-se de ficar doente.
Aqueles dias em que estamos irritadas, parecem também os mais cansativos. Parece que o cansaço se apodera de nós, quer a todo o custo derrubar-nos, e fazer-nos desistir do nosso dia.
Mas, somos nós quem optamos pelo caminho a seguir: ou deixar que isso nos derrube, ou tentar dar a volta por cima, e provar que, mesmo nesses dias, quem manda somos nós.
Ser mulher não é uma tarefa fácil, não é a tarefa mais simples do mundo. Os homens acham-nos complicadas, e nem sabem o que vivemos na pele, a cada dia que passa.
Para além da constante inconstância que nos assiste, somos sim o sexo mais forte (pumba, 1-0, ganhamos nós!). E por isso, principalmente nós, mães, sabemos muito bem que se não dermos a volta por cima, ninguém vai dar. E, confessemos, por muito que se diga que não somos insubstituíveis, não gostamos nada que nos substituam na nossa frente.
Assim, mesmo de arrasto, com os nervos à flor da pele, com a maior vontade de atirar tudo pelo ar, e dar meia volta ao mundo a correr, respiramos fundo, pensamos duas vezes e continuamos as tarefas que tínhamos planeadas...
Isto sim, é viver. Isto sim, é ser mãe e mulher...
Quem nunca passou pelo mesmo? O que fazem nestes dias? Dão-se por derrotadas e esperam outro dia ou dão a volta por cima?
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