quinta-feira, outubro 4

Sobre aquelas manhãs agitadas...

Nem todas as manhãs correm bem. Nem todas correm da forma que as planeamos. A cada acordar, há uma infinita lista de situações que não dependem apenas de nós e que podem alterar toda a rotina ou qualquer planeamento minucioso… E, mesmo que dependessem só de nós, até nós podemos acordar de pernas para o ar e condicionar parte do que idealizamos para aquele início de dia.
Há dias em que a agitação nos (tenta) tirar do controlo. Há dias em que aquele choro, birra, aquele “Oh, mãe! Não quero isto!” nos colocam à prova. Há dias em que os despertares parecem lições. E, por muito que tenhamos consciência de que é necessário parar, às vezes não o conseguimos fazer de imediato. Eu sou daquelas pessoas que DETESTA passar-se com os outros. Na minha perspetiva, se fico irritada, eu é que tenho que gerir a forma de reagir. Nada se resolve com agitação. Mas, confesso que, por vezes, estou demasiado sensível e sair fora do meu registo é mais fácil do que gostaria. Mas, é também nesses dias que lhes peço uns minutos de silêncio e páro apenas para respirar fundo. Afinal de contas, de nada nos adianta estar aborrecidas só porque algo correu diferente do esperado. O mais importante é estarmos juntos, e isso é e será sempre a melhor coisa do mundo! Apenas peço que não hajam imprevistos que nos retirem estes acordares agitados. Não me importo de passar o resto da vida a aguentar com eles.




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