O post de hoje retrata algumas das ideias que recordo de há um ano atrás. Foram escritas de forma aleatória, sem grande reflexão. Mas, partilho aqui, por achar curioso "pensar o que pensávamos". Já pararam para pensar o que tinham no pensamento há um ano atrás? Por vezes, fazemos planos, criamos expetativas e a vida leva-nos por caminhos completamente diferentes do previsto. O que fazer nessas situações? Como lidam com essas alterações?
Por aqui, tento sempre tirar as melhores lições em cada desvio que a vida nos impõe. Cada cruzamento, cada atalho, cada mudança de planos contribuem para o nosso crescimento enquanto pessoa, em todas as suas dimensões.
Há um ano atrás, imaginei muitas coisas diferentes, coisas que não se tornaram reais. Mas, em vez de desesperar, quero acreditar que tudo isso me trouxe outras coisas, e as melhores, ficarão guardadas em mim...
Há um ano atrás, não sabia o que era ter
dois filhos. Há um ano atrás não fazia ideia do quão realizada me sentiria
hoje, ao escrever este texto. Há um ano atrás, não fazia ideia da quantidade de
coisas pelas quais teria que passar. Há um ano atrás, não fazia ideia de como
seria ter em casa duas crianças com idades tão diferentes. Há um ano atrás, não
fazia ideia da capacidade que temos de nos reorganizar e da rapidez com que
somos capazes de desempenhar algumas tarefas. Há um ano atrás, não fazia ideia
que iria passar por aquelas coisas que os pais de dois filhos passam. Há um ano
atrás, não fazia ideia destas e de outras coisas, porque a minha atenção estava
focada no nascimento da Estrelinha. Há um ano atrás, a ansiedade andava ao
rubro. O desejo de que a nossa bebé nascesse era demasiado elevado para ter
capacidade de prever e equacionar situações reais.
Imaginava algumas dificuldades e
desafios com os quais teríamos que lidar. Julguei-os temporários. Julguei-os
mais fáceis de ultrapassar. Desejei uma bebé que comesse e dormisse bem, ao
contrário do irmão. Desejei ser super mulher, super mãe, super profissional
após o seu nascimento. Há um ano atrás, não fazia ideia de como seria difícil
ser super tudo, face a tantos desafios que o continuar de 2017 nos reservou.
Há um ano atrás desejava ter um ano
fantástico pela frente. Há um ano atrás imaginei um ano simples, cheio de bons
momentos.
Há um ano atrás, não planeei muitas
coisas que surgiram, mas aconteceram. E, por isso, há um ano atrás não sabia algumas
coisas que hoje sei. Há um ano atrás não sabia qual o limite da felicidade e do
desespero. Foi preciso apenas um ano para aprender, crescer, simplificar,
valorizar, amar, sonhar. Foi preciso apenas um ano para abdicar de algumas
coisas e focar no essencial.
E uma das minhas melhores partes passou
por tudo isso comigo. E as outras, também.
Obrigada por todas as lições, por todo o
amor partilhado, por todo o apoio. Obrigada por este ano tão desafiante, mas ao
mesmo tempo cativante.
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