Todos os anos a história repete-se. Depois do S. Martinho, já
se começa a pensar no Natal. Começam a ver-se, cada vez mais cedo, as primeiras
árvores de Natal, montadas aqui ou ali, em estabelecimentos comerciais ou casas
particulares.
Toda a gente quer fazer da sua árvore a mais bonita de
todas, fotografar e partilhar. Mas, quantos de nós paramos para pensar no
porquê de o fazermos, todos os anos, mais ou menos na mesma altura? Muitos
dirão que sempre o fizeram, desde crianças, é tradição. Outros, recordarão a perda
infeliz do feriado do 1º de Dezembro, data provável para montagem da árvore.
Verdade?
E, por aí, fora, à medida que o tempo passa, crescem as
luzinhas e adereços em todo o lado.
Mas, porquê? Quem se lembrou de inventar esta tradição? Tive
curiosidade de investigar melhor. A última vez que procurei resposta a esta
pergunta deve ter sido à uns 10 anos atrás.
Felizmente, o nosso amigo Google só não sabe a chave do euro
milhões com antecedência. Antes soubesse, e eu não estaria aqui a escrever. A
escrever até estaria, mas num resort,
longe do frio e da instabilidade do país J (apartes, que o sono leva-me a vaguear, ahah).
Pois bem… Vamos ao que interessa… A ÁRVORE DE NATAL
Pesquisei em vários sites
a história da árvore de natal, mas nenhum a apresentou de forma mais completa
do que a nossa querida Wikipédia:
“Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no
terceiro milénio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo
divino. Eles cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças
ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as
raízes fincadas no solo marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe
terra.
Na Assíria a deusa Semiramis havia
feito uma promessa aos assírios, de que quem montasse uma árvore com enfeites e
presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para
sempre.
Entre os egípcios, o cedro se
associava a Osíris. Os gregos ligavam
o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças
sob o carvalho sagrado
de Odin.
Nas vésperas do solstício de inverno,
os povos pagãos da
região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os
enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição
passou aos povos Germânicos.
A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que
havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro
sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na
erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à
eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.[1]
Acredita-se também
que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto
caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros
cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero
reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e
outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a
bela cena que havia presenciado na floresta.
Há outras versões, porém, a moderna árvore de Natal teria realmente
surgido na Alemanha entre
os séculos XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha
surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus
e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa
tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.”
Agora
já posso explicar tudo ao meu pequenote curioso J
Já conheciam?