segunda-feira, novembro 30

Uma Árvore de Natal: mas porquê?!

Todos os anos a história repete-se. Depois do S. Martinho, já se começa a pensar no Natal. Começam a ver-se, cada vez mais cedo, as primeiras árvores de Natal, montadas aqui ou ali, em estabelecimentos comerciais ou casas particulares.
Toda a gente quer fazer da sua árvore a mais bonita de todas, fotografar e partilhar. Mas, quantos de nós paramos para pensar no porquê de o fazermos, todos os anos, mais ou menos na mesma altura? Muitos dirão que sempre o fizeram, desde crianças, é tradição. Outros, recordarão a perda infeliz do feriado do 1º de Dezembro, data provável para montagem da árvore. Verdade?
E, por aí, fora, à medida que o tempo passa, crescem as luzinhas e adereços em todo o lado.
Mas, porquê? Quem se lembrou de inventar esta tradição? Tive curiosidade de investigar melhor. A última vez que procurei resposta a esta pergunta deve ter sido à uns 10 anos atrás.
Felizmente, o nosso amigo Google só não sabe a chave do euro milhões com antecedência. Antes soubesse, e eu não estaria aqui a escrever. A escrever até estaria, mas num resort, longe do frio e da instabilidade do país J (apartes, que o sono leva-me a vaguear, ahah).
Pois bem… Vamos ao que interessa… A ÁRVORE DE NATAL


Pesquisei em vários sites a história da árvore de natal, mas nenhum a apresentou de forma mais completa do que a nossa querida Wikipédia:
“Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milénio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles cultivam-nas e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.
Na Assíria a deusa Semiramis havia feito uma promessa aos assírios, de que quem montasse uma árvore com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para sempre.
Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.
Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.[1]
Acredita-se também que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Há outras versões, porém, a moderna árvore de Natal teria realmente surgido na Alemanha entre os séculos XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em qual cidade ela tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Atualmente essa tradição é comum a católicos, protestantes e ortodoxos.”


Agora já posso explicar tudo ao meu pequenote curioso J  

Já conheciam?

sexta-feira, novembro 27

6 Dicas de SUCESSO para ajudar o seu filho com os TPC’s



Com o final do 1º Período a aproximar-se é muito frequente que os pais avaliem o desempenho dos filhos na escola, a sua adaptação (para quem mudou de escola), o seu comportamento, a sua motivação e o desempenho na hora de fazer os trabalhos de casa. Este último é um dos temas que me parece mais controversos, mas cuja exploração ficará para uma próxima oportunidade.

Em conversa com alguns pais e encarregados de educação, compreendo muitas das dificuldades com que muitos deles se deparam na hora de fazer os trabalhos de casa. Dada a minha formação académica como terapeuta ocupacional e exigência pessoal com questões relacionadas com o desenvolvimento e equilíbrio ocupacional nas crianças, resolvi deixar-vos com algumas dicas, que farão sucesso! Ora vejam:

1.      Crie uma rotina de trabalho
O primeiro passo deverá passar por aqui. Sente-se com o seu filho, veja com ele quais os horários obrigatórios a cumprir (horário das aulas, das atividades extra-curriculares) e planifique a semana. Reorganize o seu tempo, caso seja necessário. A prioridade deverá ser o seu filho, que necessitará de um horário de sono ajustado à sua idade e necessidade e nada deverá perturbá-lo (anote o horário de dormir como um dos horários obrigatórios)
O seu filho deverá realizar os TPCs sempre no mesmo horário. Não precisa ser todos os dias à mesma hora, até porque acredito que muitas crianças terão atividades extracurriculares, que ocuparão alguns finais de dia. Deverá manter a rotina por dia da semana. Por exemplo, à Segunda faz sempre o TPC depois do lanche, à Terça depois da música, e por aí fora. Converse com o seu filho e criem em conjunto a planificação semanal. Não importa a idade que ele tenha. É muito mais produtivo se o envolver neste processo, se negociar e explicar-lhe o motivo pelo qual está a criar esta planificação.

2.      Utilize sempre o mesmo espaço para realizar o TPC
No quarto, na sala, no escritório. Não importa onde seja. Importa sim, que seja sempre o mesmo local, que esteja limpo, e devidamente equipado com todo o material que o seu filho irá necessitar: lápis, borracha, marcadores, etc. Para além disso, nunca esquecer que deverá estar isento de ruídos perturbadores (televisão, música).

3.      Torne a aprendizagem apelativa
Os trabalhos de casa são, muitas vezes, exigentes. Se para nós é fácil resolver este e aquele exercício, para a criança, que o vê pela primeira ou segunda vez não será, certamente. Ajude, explique de diferentes formas, se assim for necessário, brinque com o exercício, torne-o apelativo. Isso facilitará a compreensão e prenderá a atenção do seu filho. Envolva-se, teatralize (as crianças adoram), utilize objetos acessórios de acordo com o assunto em estudo.

4.      Reforce o bom desempenho do seu filho
No final, reforce sempre o desempenho, a atenção, as tentativas cada vez mais melhoradas. Se não está perfeito, não faz mal. Observe a quantidade de trabalho que o seu filho terá que realizar. Não exija demais, certifique-se que ele chegará ao final com energia suficiente para terminar.

5.      Interprete os sinais!
As crianças não são robôs! E, até nestes, as pilhas podem acabar! Por isso, nem todos os dias terão a mesma disponibilidade para cumprir horários. Nem todos os dias (por muito que tentemos) conseguem dormir a horas (serão as raras exceções). Compreenda que o seu filho também se sente cansado depois de um dia de novas aprendizagens, muitas brincadeiras e novos desafios. Dê-lhe tempo de antena. Escuta-o, e se necessário, deixe-o descansar. É apenas uma criança.

6.      Se for coerente, facilite e fuja à rotina, se necessário
Se o seu filho demonstrou interesse no último exercício, não o obrigue a começar pelo primeiro. Ele fará todos. Combine com ele a ordem pela qual os irá fazer. Não faça disto uma rotina, mas de vez em quando não há problema se fugir a ela.

Se for coerente e cumprir todas estas dicas, irá conseguir que o seu filho, de vez em quando, mude de contexto e consiga realizar os trabalhos de casa da mesma forma, com a mesma eficácia. 
Seja coerente, consigo próprio, antes de mais. Só assim, conseguirá ser coerente com o seu filho.

quarta-feira, novembro 25

Violência Doméstica?!? O que é isto?! Mas, em que século vivemos?

Hoje, justamente hoje, preciso mesmo de escrever sobre isto.
Se há causa que mexe comigo é a da violência doméstica. Conheci bem de perto casos que sofreram com isto, e isso deixa-me, de certa forma, motivada para combater esta guerra.
Muitas vezes, a violência começa no namoro. Um estalo, um arranhão, um empurrão, uma chantagem. Tudo são indícios de que as coisas seguirão uma tendência. A tendência para piorar! Mas, a cegueira da paixão ou a inocência da ilusão, acomete muitas mulheres a um sofrimento que se inicia ali, justamente no momento em que o sonho deveria vir primeiro.
Quando olhamos para os números de casos que sofrem de violência doméstica, ficamos perturbados e espantados pelo número exagerado de pessoas que sofrem, e o número horrível de pessoas que morrem por este motivo.
Ao meu marido, digo muitas vezes, em jeito de conversa, que bastava um levantar de mão, para me ver pelas costas. E, ainda brinco, “se quiseres que me vá embora, bate-me e nunca mais me verás”. Se há coisa que não admito é que me levantem a mão.
Não escolhemos a maior parte das pessoas que entram na nossa vida. Não escolhemos os pais, os avós, os tios, primos, irmãos e até mesmo os colegas de trabalho. Mas, se há pessoa que escolhemos são os nossos parceiros. E escolhemos por possuírem algo que nos completa, algo que nos faz falta.
Se os escolhemos, também devemos escolher até quando devem fazer parte da nossa vida. Quando os escolhemos, sonhamos e prometemos ser para sempre. MAS, se ALGO muda, MUDE também você!
Não se calem, não sintam vergonha ou medo do futuro. Porque, a vergonha de saírem à rua com marcas, ou o medo de entrarem em casa são BEM MAIORES que tudo o resto.

DENUNCIEM, SIM, SEMPRE!
Mesmo que as denúncias tenham perna curta. Mesmo que muitas vezes, a primeira pessoa a ser ouvida seja o agressor, que negará tudo com a frieza e facilidade que lhe são próprias.

DÊ ABRIGO, APOIE, COMPREENDA!
Se conhece alguém nesta situação, apoie! Dê abrigo, leve a quem a poderá ajudar. Compreenda, ainda, que estar nessa situação é debilitante. A vítima pode perder a capacidade de pensar, ou até agir. Não vire as costas.


Eu já ajudei, e ajudarei sempre que for necessário!



segunda-feira, novembro 23

As mães e o stress

 Depois de ter visto o resumo de um artigo no site Pais e Filhos, fui à fonte que o publicou perceber melhor o seu enquadramento.

Quando se fala em stress, nós, mães, ficamos logo em estado de alerta. Qual o nosso nível de stress depois de sermos mães?!
Alguma experiência por aqui de diminuição do nível de stress após a maternidade? Humm… Não me parece.
Com o papel de "mãe", vêm todas as responsabilidades inerentes, como o cuidar do bebé, depois criança, adolescente e, por aí, fora. E, não deixamos de ser mãe quando os nossos filhos vão dormir. Não! Pelo contrário. Muitas vezes, é durante o sono deles, que nos concentramos sobre o nosso papel de mãe, sobre o que fizemos durante o dia, e que nos questionamos sobre a qualidade do papel que naquele dia desempenhamos. E, para além disso, e a maior parte das vezes, ao mesmo tempo, tentamos dar resposta a todos os outros papéis que nos preenchem.
 
Fonte


O questionário, publicado em 2013, no qual participaram 7000 mães americanas revela níveis de stress entre 8.5 a 10 (níveis altos). Destas 7000 mães, 46% refere que os pais são uma maior fonte de stress do que os filhos. Muitas afirmam que os pais são como crianças grandes.

Os resultados atribuíram às causas de stress:
1.    Não terem tempo suficiente para fazerem tudo o que precisa ser feito durante o dia
2.    Realizarem a maior parte das tarefas de casa, assim como com o cuidado dos filhos (três quartos das mães)
3.    Não terem ajuda suficiente do marido como a maior fonte de stress diário (1 em cada 5 mães)

Se, transportarmos este estudo para o nosso país, os resultados serão muito diferentes?
Dada a história da nossa sociedade enquanto família, não acredito que os resultados diferissem muito.

O que vos parece?

domingo, novembro 22

Receita da Semana: Arroz Doce


Ingredientes:
1500 mL de leite (pode juntar-se água e leite até perfazer o volume total)
350 g de arroz
6 gemas de ovo
400 g de açúcar
Casca de 1 limão
2 paus de canela
50 g manteiga
1 chávena de água

Procedimento:
Levar ao lume a água e o arroz e deixar cozer.
Juntar o leite, a manteiga, o limão e os paus de canela.
Deixar cozer durante 40 minutos, em lume brando, mexendo de vez em quando.
Juntar o açúcar + as gemas de ovo (batidas em pouco leite).
Deixe ferver um pouco e ficará pronto a ser servido.
Polvilhe com canela, enquanto estiver quente.



segunda-feira, novembro 16

Momento desabafo do dia: Sobre as pessoas

Às vezes sinto-me criança novamente. Vejo o mundo de uma forma tão simples, tão linda, tenho tanta vontade de o aproveitar, de estar com os meus, que não entendo certos comportamentos e atitudes (isto para não entrar em algumas crenças).
Nesses momentos, reflito em silêncio, e sou bem capaz de ficar horas a fio a pensar sobre o motivo que torna os seres humanos tão complicados. Mas, NUNCA chego a uma conclusão.
Existem pessoas que fazem de tudo para agradarem, mesmo que isso implique “vestirem” mil e uma peles. Estas são as pessoas camaleões.
Existem pessoas que se querendo sentir as melhores, mais bonitas, realizadas, inteligentes (e tudo o que vos passar pela cabeça neste momento. Tudo mesmo, porque até “isso” algumas acham piada), tentam rebaixar os outros.
Existem pessoas que não sabendo viver a sua própria vida, querem viver a vida dos outros: saber tudo sobre eles, falar deles como se fossem eles próprios, enfim…
Existem pessoas que não tendo opinião, buscam aqui e ali uma palavra qualquer, que partilham e aceitam, sem saberem ao certo do que estão a falar.
Existem pessoas que sentindo-se as melhores, ignoram, criticam, vangloriam-se sem nunca se olharem ao espelho.
Existem pessoas que procuram mais os outros do que uma casa de banho. É uma comparação parva, eu sei, mas é propositada. Porque os motivos pelos quais muitas vezes procuram os outros são merdosos (peço desculpa se feri sensibilidades visuais).
Existem pessoas que não existem. E por não existirem, nunca sabem quem são, o que querem, para onde vão. Por isso, algumas vezes, colam-se aos outros e, outras vezes, fazem dramas, e mais dramas, para chamarem a atenção.
Existem pessoas assim, e muitas pessoas diferentes, também. Descrevi apenas algumas. As próximas serão alvo de uma futura reflexão.
Por existirem tantas pessoas assim, já me senti um E.T., já pus em questão a minha visão sobre o Mundo, sobre a forma como o encaro, mas depois de descobrir aqui ou ali mais alguém igual a mim, fico com a certeza que não estarei errada, e que, infelizmente, a maioria das pessoas vive (ou sobrevive) de forma estranha, complicada e a meu ver até ridícula.
Se houver alguém que me compreenda, que levante a mão. Eu apenas agradecerei, por existir mais alguém igual a mim. Afinal, não estou só no mundo!

Façam o favor de viver as vossas vidas, como se não houvesse amanhã. Amem-se, deem valor a quem amam, descompliquem, ignorem as críticas da sociedade, vivam à margem dela se for preciso, encham as vossas casas de paz. Não sejam mais uma ovelha em busca de algo que não existe, em busca da perfeição que não existe, em busca da aceitação de todo o mundo. Porque nem todo o mundo te conhece ou quer conhecer.

quinta-feira, novembro 12

5 DICAS INFALÍVEIS para EVITAR uma birra

No outro dia, no parque, enquanto o meu pequenote se divertia, estive a apreciar atitudes de alguns pais. É sempre bom repararmos no que os outros fazem para melhorarmos ou excluirmos comportamentos da nossa vida.
Uma coisa que sempre me meteu uma certa confusão é a forma como as pessoas conseguem CRIAR uma birra! Sim, digo CRIAR, porque há birras que podem muito facilmente ser EVITADAS!
Não acredito que todas as birras possam ser evitadas, porque a birra é a forma mais fácil das crianças se manifestarem, quando não conseguem expressar os seus sentimentos por palavras.
O meu pequenote nunca foi uma criança de muitas birras. Fez birras sim, mas tão poucas e curtas que não sou capaz de relatar uma. E acredito que isso deve-se a alguns aspetos importantes, que muitas vezes ficam esquecidos.
Em primeiro lugar, nunca nos podemos esquecer que as crianças têm um “cérebro” à espera de ser preenchido, por isso cabe-nos a nós ensiná-las em TUDO!
E como crianças que são, quando começam a querer ter a sua “independência”, continuam a precisar de apoio, atenção e ensinamentos.

1º Fale devagar e utilize frases curtas
A velocidade de processamento de informação da criança, bem como a informação que ela reconhece, não é tão grande como a nossa. Por isso, para quê desatar a reclamar com ela, com frases enormes, se quando chegar a meio ela já se perdeu pelo caminho?! CALMA! Se quer controlar uma birra, fale devagar e pouco! Seja sucinto, utilize palavras de fácil compreensão, e fale d-e-v-a-g-a-r.

2º OIhe a criança nos Olhos!
Nada é mais terrível do que um pai que dá uma ordem para o ar. Não nos irrita quando falamos e eles não olham para nós? Sim! E muito! Então, porque falar para a criança sem olhar para ela? É assim que a ensinamos a importância de olhar nos olhos?
Isto foi outra das coisas que presenciei: a mãe alerta a filha “vamos para casa” no parque, mas nem olha para ela. Claro… Não demonstrando interesse no que lhe está a dizer, a criança não vai querer ter interesse.

3º Entenda-a! Sempre! Mesmo nas birras!
As birras são o procedimento mais simples de manifestação. Por isso, seja você a entender que a criança não sabe fazê-lo de outra forma. Olhe-a nos olhos, fale devagar e pouco, mas diga-lhe que sabe que ela gostaria de ficar mais tempo no parque, que também já foi criança, e também gostava muito de o fazer. Mas, naquele momento não será possível brincar muito mais. Mas o parque não sai dali, e poderão regressar noutro dia.

4º Dê-lhe margem de manobra:
Dizer a uma criança: “Sai do parque, vamos para casa JÁ!” É muito difícil. Imagine-se no seu passatempo preferido, a ler um livro, a fazer um jogo, e alguém lhe diz: “Pára ISSO IMEDIATAMENTE!” Como se sente? Consegue parar?! Aposto que não. Há sempre o “deixa-me só terminar esta frase, este jogo, …” Verdade? Bem me parecia. Então, porque o faz com a criança? Dê-lhe tempo. Diga-lhe tudo (da forma que falamos acima), mas continue: “Quantas voltas quer dar mais?” E antes que ela diga 100! Dê-lhe a escolher: “3 ou 4?” Ela vai preferir o 4, mas saberá que depois não há mais negociações. Este tempo também irá permitir que a criança se acalme antes de irem embora.

5º Seja coerente!
Utilize sempre a mesma forma de proceder. Se lhe deu atenção, compreendeu, deu margem de manobra. Faça-o sempre da mesma forma. Assim, ela saberá que está a falar da forma certa e não haverá espaço para reclamações.
O meu pequenote (para já) não me tem deixado mal. Agora, basta dizer: “vamos ao parque, mas quando eu chamar é para vir embora”, ele já sabe que depois de lhe dar a margem de manobra (essa existe sempre) não vale a pena questionar, é mesmo para vir.
Tudo é uma questão de “treino”, persistência e calma!

São crianças, apenas!

domingo, novembro 8

Receita da Semana: Frango no Sal

Hoje deixo uma receita muito simples, e bastante saudável, para aqueles dias em que tem muitas coisas para fazer e pouco tempo para preparar o jantar.
Um franguinho no sal vai sempre bem, sai sempre bem, e sabe sempre ainda melhor!

Basta cobrir uma assadeira com sal (o suficiente para tapar bem o fundo, 1 cm de altura +/-). Depois colocar o frango (inteiro ou partido) por cima do sal. Levar ao forno a 200 ºC durante 1h (pode variar, dependendo do tamanho do frango).
É necessário virar o frango uma vez, quando ficar douradinho.

Sirva acompanhado de um arroz branco e uma saladinha mista.
Bom Apetite!




terça-feira, novembro 3

Organização DIY: o quarto das crianças

Hoje trago-vos um post muito especial, cheio de dicas bem originais e divertidas.
Este post foi realizado com a colaboração da Zaask (espreitem), da qual surgiram as seguintes ideias:

Ter uma casa sempre arrumada não é tarefa fácil, sobretudo quando temos crianças pequenas. No entanto, com alguma organização tudo se consegue! Basta encontrar soluções de arrumação adequadas às diferentes divisões da casa para atingirmos o que por vezes parece inalcançável.
E se as soluções forem feitas por nós, com materiais reciclados? Melhor! Sempre se poupa algum dinheiro, para além de podermos personalizar o nosso espaço.
Por isso, decidi pesquisar um pouco e encontrei soluções giríssimas. Para começar: o quarto das crianças. Não é sempre a maior dor de cabeça para quem tem filhos?


Para um quarto das crianças (minimamente!) arrumado é importante delimitar o(s) diferente(s) espaço(s) de acordo com o tamanho da divisão e as preferências da criança: um espaço para brincar, outro para estudar, um para ler, etc.
Depois, é essencial apostar em organizadores, que podem ser cestos, caixas, etc., devidamente etiquetados para estimular as próprias crianças a organizarem toda a sua “tralha”, roupa e brinquedos.
E é aqui que pode entrar a nossa imaginação, já que embora existam soluções no mercado muito giras e funcionais, podemos por mãos à obra e improvisar.

1º. Caixas de arrumação em madeira. Aqui a ideia é reutilizar aquelas caixas para fruta e legumes de madeira e com elas fazer carrinhos ou caixas de arrumação.
Fotos Pinterest

2º. Sapateira com paletes de madeira. Para ensinar os miúdos que os sapatos não se deixam espalhados pelo quarto (e pela casa!), podemos improvisar uma sapateira original, utilizando paletes de madeira. Podemos mesmo criar uma sapateira para toda a família.


3º. Porta lápis originais. Aqui a ideia é pendurar na parede baldes pequenos ou vasinhos de plástico ou alumínio para as crianças guardarem os seus materiais de desenho.



4º. Cestas da roupa para organizar os brinquedos na banheira. Adorei esta ideia para a casa de banho! E é tão simples, só precisamos de colocar um varão e prender cestas de roupa com ganchos.  

    
5º Skates velhos como prateleiras ou cabides. Esta é uma ideia fantástica para quem tem filhos que gostam de andar de skate. Fica barato e os miúdos ficam com um quarto cheio de estilo!


6º - Cabide para mochila organizado com fotografias. Aqui fica uma ideia que é muito útil para ajudar as crianças a ser organizadas e que funciona muito bem em termos de decoração. Desta forma quando chegam a casa, cada um coloca a mochila no lugar!
Fotos Pinterest

Ter um lugar para cada coisa no quarto (e na casa) facilita a sua arrumação. Por outro lado, priorizar as coisas que são mais utilizadas também ajuda: é importante ter sempre à mão o que as crianças mais gostam e utilizam – seja roupa, brinquedos ou livros, etc. – trazendo-os para as prateleiras, gavetas e armários mais baixos. Ao contrário, devemos guardar o que utilizam pouco ou colocá-los em locais mais altos.
Não esqueçam também de colocar um cesto da roupa suja no quarto, para que as crianças possam desde cedo perceber que é preciso arrumar, em vez de deixarem a roupa espalhada pelo chão ou em cima da cama.
Quem tiver jeito para fazer malha ou para costura, pode por mãos à obra e fazer um saco, que pode pendurar num cabide, como mostra a imagem abaixo.
Fotos Pinterest


Ideias não faltam! Agora é pô-las em prática!