segunda-feira, novembro 19

10 minutos por dia, e nem sabem o quanto escrevia…


Se pudesse contar-vos sobre a quantidade de tempo que me falta para escrever, talvez nem tempo tivesse para o fazer. Tudo o que mais queria era poder sentar 10 minutos ao computador, todos os dias. 10 minutos bastavam para registar todas as ideias. Desde que a Estrelinha nasceu, que as ideias que normalmente escrevia, viraram uma espécie de monólogos na minha cabeça. E, tal como a escrita, uma vez criados não dá para recuperar. Isto de pensar duas vezes sobre o mesmo assunto não é para mim. Parece que à segunda nunca sai igual. Não quer dizer que saísse pior, mas não é igual e, por isso, só por isso, já perde a piada. Gosto de escrever em primeira mão. É ligar o computador, deixar os dedos percorrerem o teclado de forma livre e espontânea. Sempre fui assim. Talvez pelo facto de ter escrito anos e anos em papel, a caneta, e não ter forma de corrigir aquilo que escrevo. Ou, talvez, porque simplesmente, fui habituada a isto. Não sei. De uma forma ou de outra, há tantas coisas que já perderam por falta desses 10 minutos de que vos falava: ideias, momentos, recordações que gostava de ter registado, sentimentos que gostava de ter explorado,… Enfim… Por muito que digam que temos tempo para tudo, quando realmente temos vontade, esqueçam! É ditado que não me pega. Por muita vontade que tenha de sentar e escrever, as prioridades e obrigações tomarão sempre conta de mim, do meu dia, da minha rotina e desses 5 ou 10 minutos que preferia utilizar, por vezes, de outra forma.

Claro que esta coisa de mudanças constantes não ajuda em nada na manutenção de uma rotina que me permita esses minutos diários... Isto de andar sempre em mudanças não é a coisa mais fácil de todas, mas lá no fundo, são tantas as mudanças que acaba por ser essa a única parte "estável" da nossa vida. ahah

Boa Semana!

Que seja feliz, pois intensa será com toda a certeza. E que tenhamos capacidade para a encarar de forma leve.



quarta-feira, novembro 7

Novembro, um mês de reviravoltas

Este mês entrou com grandes mudanças. Mudanças em tudo o que não estava planeado, pelo menos para já e desta forma.
But, keep going...

No meio de tanta agitação, precisava de um bocadinho para escrever sobre esta coisa de ser genuíno, no meio deste mundo de gente.... falsa.
Felizmente, tenho boas pessoas comigo, e a essas envio mensagens de agradecimento por fazerem parte da minha vida. Às restantes, como nada mudaria nada em dizer-lhes exatamente aquilo que mereciam ouvir, nem me dou ao trabalho. Mas, escrever ajuda a relativizar as coisas e a diminuir a vontade de tanta coisa que dá vontade de lhes fazer...oops!

Se há coisa que me mete confusão - e que não passo a vida a comentar - é a questão do oportunismo. Infelizmente, há tantas pessoas oportunistas, que por muito que queira não consigo ficar calada. Estamos rodeados delas. Por isso, cá vai uma listinha de pessoas que não fazem parte do meu grupo de pessoas especiais, mas das banais.

Detesto quando sinto que as pessoas só valorizam alguém pelo status social, pela profissão que exercem, pelo local onde trabalham, pelas pessoas com quem privam,...
Não consigo aceitar que haja pessoas para quem pouco importa quem tu és, mas sim o que demonstras ser.
Não consigo aceitar quando as pessoas não se importam com os teus gostos, mas interessam-se pelos cargos que ocupas.
Não consigo aceitar que haja pessoas que te desvalorizam, mas quando precisam de ti, te colocam num pedestal.
Detesto quando as pessoas tentam mostrar mais conhecimento, com longos e belos discursos, cheios na forma, mas vazios no conteúdo.
Detesto quando desvalorizam a opinião de quem apenas quer ser correto e fiel aos seus princípios, só porque querem dominar.
Detesto pessoas medíocres, que não querem saber de nós, mas quando dá jeito são os primeiros a mostrar que estão ali.
Detesto falsidade. Odeio oportunismo. Posso conviver com isto, mas não sou obrigada a aceitar.

E por hoje chega. Detesto tantas coisas, mas felizmente adoro muitas mais. :)

Boa noite.
E entramos naquela fase em que toda a gente mostra o seu lado bom e solidário.