Olá,
Sim, o título está bem escrito: os parques de diversão e os pais! Não são os filhos, são os pais que hoje abordaremos. A mensagem é para todos aqueles pais que já levaram, levam ou levarão os filhos a brincar nos parques de diversão. Entenda-se por parque de diversão aqueles parques gratuitos, sem supervisão, que existem em diversos locais, entre os quais, jardins e shoppings.
Quem não gosta de ver um parque cheio de crianças, de as observar ali, felizes, maravilhadas com todas as experiências: escorregas, baloiços, cordas para subir ou deslizar, entre outros?
Talvez, todos nós.
Pois é. Observar as crianças nos parques de diversão é algo simples, fácil, que não dá trabalho nenhum.
A dificuldade está em SUPERVISIONAR! Parece que supervisionar é uma tarefa cada vez mais rara, que os pais se esquecem de fazer, ou que aos poucos se foram demitindo dela.
Caros Pais,
Os parques de diversão, por alguma razão, têm ou costumam ter plaquinhas sinalizadoras. Não sei se já reparam nelas. Mas, eu traduzo-vos o que lá diz, usualmente: a idade aconselhada para cada brincadeira; algumas medidas de prevenção e/ou segurança, e muitas vezes, relembram que os Pais devem supervisionar os seus filhos.
Algumas placas relembram para esta tarefa. Esta é uma tarefa que deveria estar no consciente de cada um de nós, pai ou mãe.
Infelizmente, não está. Infelizmente, nem todos os pais entendem o seu significado.
Pois bem, hoje queria alertar-vos para as regras de segurança destes parques, e para uma ou outra coisa mais relacionada com o tema.
Quando uma criança vê um parque pode ter várias atitudes: dar uma corrida para o parque, dizer aos pais que quer brincar lá, pedir aos pais se pode ir brincar para lá. Estas atitudes dependem, obviamente, da idade, maturidade e educação de cada criança.
Seguidamente, cabe-nos a nós, pais, informarmo-nos sobre as regras do parque. As tais regras que vos falava à pouco: idade, conselhos para prevenção ou de segurança, ...
Quantos de nós, pais, procuramos estas plaquinhas antes de autorizarmos as nossas crianças a brincarem lá?! Quantos? Conseguem dizer-me? Pois... Se calhar, quase nenhum.
Depois, de que interessa a um pai ou a uma mãe, de um momento para o outro em que o filho(a) faz birra, ameaçar que ele(a) "sai dali imediatamente se não parar aquela birra"?! De que adianta permitir que a criança vá brincar sem lhe explicar as mesmas regras - e talvez outras - que fazem parte do bom funcionamento e da segurança do parque.
Pois... Ou porque não lêem, ou porque não se interessam, ou por mil e uma outras razões, a maior parte dos pais que tenho observado em todos os parques por onde passo não faz nada disto.
E isto é algo ASSUSTADOR, é algo que não compreendo.
Não somos nós os responsáveis pelos nossos filhos? Não somos nós os pais, educadores, adultos que deveríamos ensinar as crianças que, em todos os locais, existem regras, e que essas regras são para se cumprirem? As regras não existem para complicar. Existem, antes, para PREVENIR.
Já vi de tudo: birras incontroladas, crianças que fogem de um lado para o outro, sem que os pais se apercebam (porque nem estavam a olhar para lá). E já vi; aliás, vejo de todas as vezes que vamos ao parque, crianças a utilizarem as brincadeiras que não são próprias para a sua idade.
Se lá diz: IDADE: 2 a 5 anos, o que lá faz uma criança de 8 anos, grande e pesada? O que lá faz ela?
Se lá diz: IDADE: 5 a 7 anos, o que lá faz uma criança de 2 anos, pequenina, frágil?!
Eu não sei. Vocês sabem?!
Divertem-se, dirão alguns. Muito bem. Para mim, divertir, pode ser dançar ou correr no meio da rua. Mas, para a minha criança, que é menor, da qual eu sou responsável, a diversão deve existir com a mínima segurança garantida.
Sabem porque as idades são descriminadas? Porque uma criança de 2 anos não terá a mesma capacidade e destreza motora que uma criança de 5 ou 6. Uma criança de 2 anos não terá a mesma capacidade de gestão emocional que uma criança mais velha.
Pois é, Pais e Mães deste Mundo...
Repensem, por favor, um pouco sobre isto.
Ajudem os vossos filhos a entenderem as regras, o seu objetivo e depois disso, permitam que elas se divertam em segurança.
De nada adianta reclamar com o parque quando uma criança se magoa. De nada adianta pedir satisfações, quando somos nós que as devemos ter em consideração.
Já diziam os antigos, o seguro morreu de velho.
Beijos
Lu