Este é um desabafo
muito pessoal, e bem recente.
Esta última semana foi
uma das mais atribuladas dos últimos tempos. Acabaram-se as férias, e as
tarefas triplicaram, de uma forma que não estavam previstas. Mas, no fim deu
tudo certo.
Iniciamos uma nova
semana, com novos desafios.
No meio de tanta
agitação, e para matar saudades deste tipo de coisas, preciso desabafar
convosco sobre o discernimento. Aliás, sobre a falta dele.
Não consigo entender os
motivos que levam as pessoas ditas adultas (pelo menos, “mais adultas” do que
eu) a terem tanta falta de discernimento?
A não compreendem o
limite entre a verdade e a mentira.
A não compreendem o
limite entre ser um ser humano e virar um animal.
A não compreendem o
limite entre o que é ser mãe e assumir cargos de responsabilidade.
A não compreendem o
limite entre o que é correto e o que é desleal.
A não compreendem o
limite entre o que é justo e injusto.
A não compreendem o
limite onde deve terminar a sua opinião.
A não compreendem o
limite entre o que devem dizer e o que devem calar.
A não compreendem o
limite entre o que é real e o que é invenção da sua própria cabeça.
Felizmente, sou uma
pessoa correta, e a minha consciência permite-me compreender muito bem os
limites destas e de outras coisas.
Felizmente, durmo de
consciência tranquila, todos os dias, sem exceção.
Felizmente, nunca fiz
mais do que devia, nem assumi responsabilidades que não me pertencem.
Felizmente, sei
distinguir o que é meu, e até onde devo opinar. Felizmente, nunca fui de
intrigas. Felizmente, sou diferente destas pessoas.
Infelizmente, pessoas
sem discernimento existem, e têm existido bem perto de mim.
São pessoas maldosas,
injustas, sem noção.
São pessoas que nos
querem magoar, sem pensar duas vezes no tamanho da maldade que fazem. São
pessoas que nos querem magoar, sem pensar duas vezes que elas são o problema.
São pessoas que se
dizem muito corretas, mas são do pior que há.
Não consigo conviver
nem pactuar com pessoas assim.
Por isso, pessoas sem
discernimento, tudo se faz, tudo se paga.
Encontrar-nos-emos por
aí…