Que esta semana possamos começar novos ciclos de forma leve. Aproveitem estes últimos dias de setembro para encerrar mais um capítulo e para se prepararem para mais um.
Boa Semana para todos vocês!
Que esta semana possamos começar novos ciclos de forma leve. Aproveitem estes últimos dias de setembro para encerrar mais um capítulo e para se prepararem para mais um.
Boa Semana para todos vocês!
Há um reboliço de pensamentos dentro de mim. Há uma quantidade enorme de coisas que quero imenso partilhar. Mas, vou aceitar que esta é apenas mais uma fase em que o tempo é inversamente proporcional à quantidade de coisas que há para fazer e deixar aqui, apenas, uma palavra de agradecimento:
Aos que se mantêm por cá,
Aos que nos desejam o bem,
Aos que partilham bocadinhos de si,
Aos que me entusiasmam a partilhar,
Aos que me agradecem tantas partilhas,
Aos que desabafam,
Aos que se sentem próximos de mim (e de nós),
A todos os que visitam este cantinho, mesmo quando não há nada de novo,
A todos os que esperam temas que demoram para sair,
A todos os que deixam o seu feedback, seja em forma de like, de comentário, de partilha,...
A todos vocês que estão desse lado. Vocês são realmente especiais.
Poderia fazer tudo isto sozinha, mas acreditem, partilhar este caminho com tantas pessoas de bem é de um valor incrível.
Votos de uma Semana Incrível para todos vocês!
Obrigada,
Sejam felizes,
Lu
O nosso foi.
Pois bem… Imaginem um regresso às aulas com todas as variáveis que já conheceis, mas com uma variável nova: ser num país diferente, com uma língua que não é a vossa. Não há nada que seja familiar, nada. Apenas o vírus, porque esse chegou mais cedo.
Por isso, não posso dizer que seja propriamente um regresso às aulas, mas antes o começo de uma nova fase.
Dadas todas as circunstâncias e exigências
relacionadas com a nossa mudança, tivemos conhecimento da escola pouco antes de
começar o ano letivo. Não houve tempo para preparação nem tivemos sequer poder
de decisão, não tivemos oportunidade para visitar a escola nem ninguém. Não
conhecemos o rosto de ninguém antes do início da mesma. Só dois ou três e-mails
trocados com os responsáveis. A lista de materiais, enviada por email, foi
adquirida na semana anterior e voilá, eis que a escola começa e lá estávamos
nós, prontos para mais uma aventura. O Gabi não fazia ideia qual escola iria
começar. Viu-a por fora uma vez, uns dias antes, porque quisemos perceber onde
ficava, afinal, a nova escola.
Poderíamos fazer drama, chorar, atirarmo-nos
para o chão e espernear, reclamar pelas regras e pela falta de cuidado no que
diz respeito à falta de medidas de segurança impostas contra o vírus. Mas não, optamos
por uma postura de descoberta e é essa a postura que queremos transmitir e
ensinar ao Gabi.
Nada surge de forma controlada. Nada.
Os planos podem ser feitos anos, meses ou dias antes. A probabilidade de correr
bem ou mal estará sempre lá.
E o vírus? Esse é a única coisa
que não mudou. Os cuidados a ter e a manter são os mesmos desde o início de
toda esta fase. O Gabi sabe todos os procedimentos de higiene, terá que os
aplicar constantemente e não apenas pontualmente, como tem sido até agora.
Estará num ambiente potencialmente contaminado e também ele, poderá ser
portador. Mas a história havia sido contada muito antes do início do ano. Ele fará
a sua parte e, mesmo que seja o único, manterá os cuidados possíveis. Ensino-o,
muitas vezes, que a única coisa que podemos fazer para viver em paz é assumir
atitudes que nos mantenham de consciência tranquila. Ele fez o que podia e
mesmo assim ficou doente? Pelo menos, não ficará a pensar que a culpa foi dele,
por descuido. Acredito que peso da responsabilidade é muito pior do que o peso
da necessidade de manter os cuidados mínimos.
O
primeiro dia…
A receção ao aluno foi um
bocadinho assustadora: muita gente, todos os rostos e cenários completamente
desconhecidos. Um cenário de fundo com um vírus algures, alojado e espalhado em
tanta gente. Mas, os cuidados mínimos. Zero distância social, meia dúzia de
máscaras e álcool com fartura. Talvez o álcool seja a solução que todos
desconhecemos. (vamos tentar rir para não chorar).
No primeiro dia de escola viemos
para casa de coração apertadinho, com uma palpitação qualquer, como se o
Gabriel nunca tivesse andado na escola antes.
De facto, nunca andou nesta
escola nem em nenhuma outra aqui. Tudo é novo. E por muito estranho que possa
parecer, no meio de um cenário de pandemia, o que mais nos preocupa neste
momento é a língua.
Como irá comunicar-se? Será capaz
de expressar as suas necessidades? Como reagirá quando não compreender o que
lhe disserem? Como irá processar a nova realidade?
O Gabriel é um menino inteligente.
Tem aprendido inglês, mas mesmo assim ainda não é independente. Como irá
correr?
Como
correu o primeiro dia?
Quando o fomos buscar, ele vinha
tranquilo. Aparentemente tranquilo. Como se estivesse a absorver tudo o que
tinha acontecido.
Partilhou as coisas boas e más,
as suas inquietações. Fez o seu balanço e as comparações, óbvias, com a escola
portuguesa.
Não teve mais apoio por ser
estrangeiro, mas lá se safou e foi com os outros para onde indicaram.
Recebeu o seu primeiro horário
escolar. Tudo novo. Um formato diferente de horário, disciplinas novas, rotinas
novas,… Há um mundo novo para descobrir e acho que também eu, ainda estou a
tentar processar toda a informação.
O
saldo da primeira semana…
Numa escala de 0 a 10, digamos
que ele avalia a primeira semana acima de 8.
Para nós, é um alívio sentir que
o primeiro impacto foi positivo.
Para já, não se podem adiantar
muitos pormenores, porque os primeiros dias contam apenas para a primeira
impressão. Mas, daqui a uns tempos faremos a devida atualização. Sei que desse
lado vocês desejam tanto quanto nós que tudo corra bem. E correrá, vamos
acreditar.
E se pudesses, todos os dias, tentar de novo? Começar de novo, acreditar de novo?
Era o aniversário do maridão. Reunimos amigos e a família para um jantar. Há algum tempo que a possibilidade de emigrar se colocava em cima da mesa. Preparei um textinho, como tantas vezes faço, e demos a notícia desta forma:
(Acho que conseguimos enganar a maioria, ahah)
"Às vezes, precisamos perder o
medo, deixar as dúvidas de lado e arriscar.
Às vezes, precisamos deixar
para trás o que nos prende, deixar para trás o que nos dificulta de avançar.
Só vivemos uma vez. A vida é
curta demais para vivermos presos a medos, a planeamentos e esperanças que
tardam em chegar. Nós queremos viver da forma mais simples, feliz e realizada
possível. Queremos olhar para o futuro e ter noção de que tudo fizemos pelo bem
do Gabriel, pelo nosso bem.
E, por isso, há algum tempo
que temos uma decisão tomada. Sabemos que vamos mudar a nossa vida, e a vida do
Gabriel não será mais a mesma.
Mas, chegamos a uma altura em
que a mudança é necessária, em que precisamos procurar o que nos faz falta, e
deixar que a vida nos traga dias ainda melhores.
Estes tempos de paragem têm
sido para mim, tempos difíceis. Mas, com eles, aprendemos a valorizar ainda
mais as pequenas coisas da vida, a valorizar ainda mais as coisas simples, como
o amor, a amizade, a dedicação, a união, no fundo, a felicidade.
E esta existirá sempre, esteja
onde estivermos. Sabemos que os amigos verdadeiros nunca os perderemos, e a
família, essa será sempre nossa, da mesma forma.
Muita gente já passou pelo
mesmo. Temos consciência de que os primeiros tempos serão de adaptação, e que
as coisas poderão não ser fáceis. Mas, queremos muito que dê certo, e por isso,
vamos fazer de tudo para nos adaptarmos a esta mudança.
Para onde vamos? Vamos para
onde já muitos foram. Iremos, mas não tencionamos retornar.
Nos dias de hoje, tememos pelo
futuro do Gabriel, queremos dar-lhe o melhor, e que ele seja mais feliz ainda.
Tememos esta mudança, mas acreditamos que ele será ainda mais feliz. Acreditamos
que lhe fará bem mudar e deixar de ser filho único.
Por isso, hoje, queremos
dizer-vos, que não partiremos pelo menos, nos próximos 9 meses, mas quem sabe, depois
disso...
Se o fizermos, não partiremos
a três, mas a quatro, pois acreditamos que assim, estaremos completos o
suficiente para mudarmos o que tiver que ser mudado.
Com isto, queremos apenas dizer,
que o Gabriel não será mais filho único, passará a irmão mais velho. E, esta
mudança só lhe fará bem.
Obrigada por estarem connosco.
E acreditarem nesta mudança tanto quanto nós J
Como atividade do dia de hoje apresento-vos uma das nossas relíquias.
Trata-se de uma adaptação, feita com cubos de empilhar. Aproveitamos uns cubos bem antigos, do tempo de criança do pai e demos nova utilidade. Vários deles estavam danificados, já não continham as imagens todas e outros estavam partidos. Então, nada melhor do que uma adaptação bem caseirinha e uns pozinhos mágicos para tornar a atividade reutilizável e bem apelativa.
Como podem ver pelas imagens, juntei alguns cubos dois a dois (os que estavam quebrados) e coloquei diferentes coisas lá dentro. Massas, arroz e bocadinhos de neve de Natal (que também estavam para o lixo). Forrei com bastante fita cola e voilá! Uma nova atividade, baratinha e muito muito estimulante.
Este tipo de atividade, com objetos torna-se bem estimulante para os sentidos e pode ser feita com tantos materiais quantos possam imaginar. Olhem para objetos que tenham em casa, garrafas vazias, potes vazios, latas vazias e porque não dar-lhes uma segunda vida?
As atividades sensoriais podem ser tão fáceis de criar como esta e permitir bons momentos de brincadeira.
Podem utilizar atividades deste tipo com crianças de todas as idades. A partir dos 6 meses poderão começar a interagir cada vez mais com objetos, através da preensão e conseguinte manipulação dos mesmos, tornando-se, a pouco e pouco, os atores principais da sua exploração.
Como dica para hoje deixo: olhem sempre para os objetos de forma a poderem dar-lhes uma segunda oportunidade. E talvez possam descobrir atividades muito especiais a partir de objetos simples que já não teriam qualquer interesse.
Fica o desafio ;)
Se criarem algum tipo de atividade deste tipo ou porque se recordaram desta dica, partilhem comigo. Ficarei muito muito contente por saber que desse lado também dão segundas oportunidades ;)
Hoje planeei uma partilha diferente. Há um tanto de coisas que vos quero falar. Mas, não dá para vir aqui defender uma causa que não vivo. Defendo que a atenção que lhes damos é o bem mais precioso e é isso que tento fazer, todos os dias. Tudo espera, menos eles, que só são crianças uma vez. E essa vez é agora!
"Animais realidade aumentada 3D" é o nome da aplicação que vos trago hoje.
É uma aplicação para visualizar animais em realidade aumentada, disponível para vários sistemas operativos.
Trata-se de uma aplicação gratuita, muito acessível para o utilizador e que contém vários animais diferentes (domésticos, selvagens e marinhos).
Por cá, é uma das aplicações que o Gabi e a Estrela mais gostam. Passamos muito tempo os 3 a explorar os animais, a fotografar e a tentar criar fotos ao lado deles.
Hoje, por exemplo, a Estrela nadou com o polvo, como podem ver numa das fotos abaixo (ahahah).
Sobre a aplicação, a minha opinião é muito positiva.
As únicas desvantagens que aponto:
a primeira é em relação às publicidades, que surgem quando mudamos de menu (existem 3, que reunem a lista de animais disponíveis). Mas, sendo uma app gratuita compreendo a importância destas publicidades e por isso nem será bem uma desvantagem, mas uma consequência, ahah
A segunda está relacionada com a dimensão dos animais. Os animais são visíveis em grande escala (precisamos de nos afastar para os visualizar na totalidade). Mas por vezes, não aparecem na sua dimensão real. É um bocadinho confuso explicar, mas basicamente às vezes aparecem maiores do que outras. Talvez esteja relacionado com o local onde colocamos o animal. Não descobri ainda um padrão.
Mas, apesar disto, é uma ótima aplicação e uma excelente atividade do dia.
Caso experimentem, contem-me a vossa experiência. Vou gostar muito de saber. 😉
Ps. O post foi escrito no tlm, pode conter lacunas. 😅
Se nos contassem tudo o que 2020 teria reservado para nós, talvez tivéssemos dado um passo atrás.
Mas, a vida é assim mesmo e, por muito que se façam planos eles nunca serão garantidos de verdade.
Também a nós, o COVID-19 trocou as voltas, como a toda a gente. Acabamos por ter que dar mais voltas do que esperamos necessitar.
Mas hoje é sobre eles que vos quero falar:
Longe das suas coisas, apenas com uma mala de brinquedos (e muito pouco mais que fomos comprando por aí): foi assim que eles passaram todo o período de quarentena.
Estar longe da sua casa, do seu espaço não seria suficientemente marcante. Foi necessário estar longe de tudo o que lhes pertencia para que todos estes meses fossem realmente marcantes.
De uma coisa tenho a certeza: se há pessoas que merecem a maior admiração, eles são umas dessas pessoas. Aguentaram-se muito melhor do que poderíamos esperar. Não lamentaram nem reclamaram como poderíamos imaginar. Apenas desfrutaram, do pouco que tinham e da sua capacidade para imaginar.
Brincaram como nunca um com o outro, brincaram e exploraram como nunca o faz de conta, brincaram às casinhas, à caça aos ovos, às partidas. Multiplicaram brincadeiras sem conta com os poucos brinquedos que tinham à sua disposição.
Claro que houve dias em que a saudade apertou, a vontade de ter isto ou aquilo apareceu, mas poucos foram os momentos em que se sentiram menos felizes por isso. Poucos foram os momentos em que se sentiram menos completos ou menos crianças.
Somos felizes com tão pouco. As crianças precisam realmente de pouco para serem felizes. E, se eu ainda tinha algum tipo de dúvida, foram completamente esclarecidas.
As crianças serão sempre as melhores protagonistas das suas histórias de encantar. E não precisam de nada mais do que a sua capacidade genuína para sonhar, criar e brincar!
Obrigada meus filhos, por serem seres tão mas tão especiais!
Agora, é hora de preparar novos voos. Vamos voar?
Vamos retomar as atividades do dia, tanto quanto possível, durante o mês de setembro.
Para iniciar partilho convosco uma atividade já muito falada pela internet, mas que tem sido uma das preferidas dos últimos meses:
Livro para colorir com caneta de água.
Não sei quem gosta mais dela, a Estrela ou o Gabi (ahah).
É ótimo para crianças pequenas. A partir dos 3 anos é uma ótima altura para adquirir um jogo deste tipo.
Existem várias lojas que vendem este tipo de produto. Os temas são variados e podem optar por um que seja mais apelativo à vossa criança (ou apenas à vossa carteira, ahah).
O nosso foi comprado no Lidl, que de vez em quando também vende estes livros. A Tiger é outra loja que vende ocasionalmente este tipo de produto.
Para além dessas, podem encontrar:
Na Fnac encontram o livro igual ao nosso (preço: 8,99€)
Na Bertrand encontram um livro sobre as Estações do Ano do Panda (preço: 12,90€)
No Aliexpress encontram o livro mais barato (2,28€ o do exemplo).
Certamente, existirão outras lojas com o mesmo produto. Mas ficam estas para sugestão. Se quiserem procurar mais modelos, pesquisem por "magic water" e encontrarão semelhantes.
Contem-me: conheciam este tipo de livro? Já têm algum? Qual é a vossa opinião sobre o mesmo?