Dê muito amor. Partilhe amor, todos os dias, de manhã, à noite,
sempre que possa. Não há nada que nos cative mais do que as pessoas que
demonstram os seus sentimentos por nós. E, para as crianças, isso é algo
imprescindível.
Entenda. Todos os dias, o que procuramos nos outros? Entendimento. Por isso, antes
de mais, entenda o seu filho. Tente colocar-se no lugar dele, e a partir daí,
analise o seu comportamento. Modele o seu comportamento em função disso, não
espere nunca o contrário.
Seja coerente. Uma mãe não tem apenas que impor limites ou regras.
Eles devem ser coerentes. Se hoje não há exceção, porque haverá amanhã? Faça a
criança perceber que a regra é algo que contribui para o seu bem-estar, e nunca
um castigo.
Estipule as regras. As regras devem existir sempre, e mesmo sendo coerente,
poderá fugir a elas, de vez em quando. Estipule as regras básicas com o seu
filho. Negoceie e explique quais as regras necessárias para o bem dele.
Divirta-se. Os momentos de diversão são tão necessários quanto as tarefas básicas do
dia-a-dia. Sempre que puder, deixe os afazeres de lado (eles podem esperar), e
divirta-se com a sua criança. Eles precisam, e você também.
Ensine a viver. Não adianta de nada ensinar o que é necessário para
ser um “filho bem comportado”, sem que ensine que existem dois polos opostos.
Explique-lhe o que é o bem e o mal. Deixe-o conhecer que não há duas pessoas
iguais mas, para além disso, ele é mais importante, mesmo que seja diferente.
Ensine-lhe os princípios básicos, com base no exemplo. Os filhos aprendem com
exemplos. Não adianta elaborar o discurso. Faça. Mostre o que quer que o seu
filho aprenda. Dê exemplos práticos. E, reforce-os sempre que conseguir. Ele
vai perceber que nem sempre as coisas são fáceis, e por vezes, temos que fazer
um esforço.
Permita-se errar. A mãe não sabe tudo. Aliás, ninguém sabe tudo. Não
queira mostrar que sabe tudo, deixe espaço para errar. E ensine o seu filho o
que fazer quando errar, também.
Adormeça de consciência tranquila. Nunca saberemos o que será bem ou mal aceite
pelos nossos filhos. Mas, se todos os dias, adormecermos de consciência
tranquila, estaremos a fazer o melhor que sabemos.
Não queira ser a mãe perfeita. Seja a mãe real. A mãe pessoa, que tem
sentimentos, que ri, chora, se ilude, se desilude. A mãe que, apesar das
facilidades e dificuldades, está sempre lá.