segunda-feira, maio 30
(mais do que um) PAR DE MEIAS PERSONALIZADAS (Atividade do dia)
sexta-feira, maio 27
Pequeno almoço especial
quinta-feira, maio 26
Aprender os números: jogo dos peixinhos
Hoje trago um jogo que partilhei em 2020.
Lembram-se deste? :)
Acredito que a forma como apresentamos determinado tema às crianças promove o seu envolvimento futuro. Aqui, iniciamos a exploração dos números. Sem grandes pressões, criamos a oportunidade para aprender a contar, a organizar os números, a identificar e a associar os números à quantidade. Ao mesmo tempo, praticamos motricidade fina, coordenação óculo manual, entre outras que não são tão óbvias pela imagem.
Por aqui, está na hora de voltar a utilizar este jogo, mas de forma adaptada à nova fase. Partilho em breve de que forma :)
quarta-feira, maio 25
Sim, eles crescem! Aproveita e viagem e cresce também!
Sim, eles
crescem. E mais rápido do que julgamos.
Sim, eles
crescem. E muito mais do que imaginamos.
Sim, eles
crescem. E começam a questionar tudo o que lhes ensinamos.
Sim, eles
crescem. E começam a refletir sobre tudo o que lhes mostramos.
Sim, eles crescem.
E felizmente, nós temos a oportunidade para crescer também.
Por isso, não
fiquem parados no tempo, evoluam também.
Eles crescem e
aprendem tantas e tantas coisas. Não fiques parado e estuda também.
Eles crescem e
questionam sobre o mundo. Faz o mesmo, duvida das tuas respostas e questiona o
que sabes, também.
Eles crescem e
querem explorar o mundo, testar novas teorias. Não assumas que não resultam,
junta-te a eles e vai descobrir o resultado, também.
Eles crescem e
adquirem a sua própria opinião. Não te julgues soberano e escuta a verdade que sentem
no coração.
Eles crescem
porque não bloqueiam. Porque observam em vez de olhar. Porque questionam em vez
de aceitar. Porque escutam ao invés de só quererem falar. Porque experimentam
ao invés de negar. Porque continuam a acordar todos os dias e a sentir a mesma ânsia
de viver.
Eles crescem
porque a vida é deles. Não vivas como se a tua não fosse tua, também.
Eles crescem.
É verdade. E ainda bem. Aproveita e viagem e cresce também!
Barbie HACKS #1
Olá!
Hoje partilho convosco algo que nunca partilhei: alguns DIY que fizemos por cá, para brincar com as barbies.
Utilizamos coisas muito simples e não perdemos muito tempo a decorar.
Ficou perfeito para o efeito e resultou em muitas horas de brincadeira.
As imagens falam por si:
terça-feira, maio 24
Aprendi tanto contigo.
Aprendi tanto contigo.
Aqui, 4 anos
de ti. 4 anos de mim. 4 anos de nós.
4 anos de um
novo e mais puro amor.
Contigo,
superei tudo. Superei a perda, a dor, a mágoa, o luto. Contigo nasci de novo.
Contigo, ao meu lado, percebi o que era este amor incondicional. E foi contigo
que aprendi o que ser mãe é na realidade.
Crescemos
juntos. De mãos dadas, enfrentamos o mundo. Superamos alguns dos mesmos medos. Não
teria sido capaz sozinha. Nunca teria sido capaz de me superar sem te ter
primeiro.
Dizem que os
filhos nos escolhem. Eu não sei se compreendo a vida assim. Mas eu sei que tu
nasceste para mim. Nem mais nem menos. O meu menino. O primeiro. O que mudou
todo o rumo da minha história. Ou o que me deu uma.
Será sempre
impossível dizer que vieste para satisfazer um sonho antigo. Tu vieste para me
dar um novo sonho e fazê-lo perdurar. O sonho de ser mãe, e a este papel me
entregar.
Que todas nós,
mães, possamos recordar a nossa história no mundo da maternidade sempre pelo
início. Que possamos recordar a importância de ver nascer um filho. Que possamos
aproveitar a oportunidade de sentir de novo as mesmas coisas, a cada ano; de
viajar no tempo e de voltar a sentir o mesmo brilho no olhar. Que possamos
recordar sempre as coisas boas, as que alimentam a nossa força e nos fazem desejar
continuar a melhorar. Mesmo quando as noites são um desafio, ou os dias queimam
e eles teimam a, sem intenção, nos magoar. Que possamos reviver e recordar o
que eles são para nós, o porquê de termos prometido a nós mesmas, lá no começo
da nossa história conjunta, estar presentes em todos os momentos, os bons e os
exigentes. Que nos possamos recordar do quão maravilhoso é este papel, que nos
permite amar de verdade, como se nada mais existisse para além deles.
DIY simples: sapatos de princesa
"Mamã, quero uns sapatos de princesa!"
Tudo começou assim. Um
pedido especial numa manhã que se esperava difícil, porque no momento queria
uns sapatos de princesa.
Eu
tinha ali a oportunidade ideal para colocar em prática, uma vez mais, tudo o que
defendo e acredito como mãe. Eram várias as opções de escolha para "resolver" aquela
situação: 1. ignorar, 2. explicar que não havia sapatos de princesa, 3.
partilhar que talvez nem os pudéssemos comprar, 4. utilizar a imaginação e
transformar o momento num momento especial.
Optei pela última, como quase sempre tento fazer.
Sendo a brincadeira tão importante
para os mais novos, utilizar momentos que se avizinham como difíceis como
momentos de aprendizagem é uma oportunidade incrível de criar memórias e ao
mesmo tempo ensinar sobre a resolução de problemas. Nem sempre temos tudo
(raramente, na verdade) e nem sempre podemos comprar. Mas podemos criar.
Sempre. Tudo e mais alguma coisa. E é isso que faço por aqui. Tanto que
qualquer pacotinho, antes de ir para o lixo, já deu uma viagem pela imaginação.
ahah
Mas...
voltando ao início, onde tudo começou desta vez "uns sapatos de
princesa".
Nem imaginam a cara de felicidade dela. Claro que a seguir fizemos uns sapatos para a "bebé" (boneca preferida). :)
segunda-feira, maio 23
Hoje não há post, mesmo havendo...
Hoje não faço
um post, mesmo fazendo.
Há dias em que
o cérebro transborda. Há dias em que o cérebro está cheio de pensamentos, cheio
de vazio, cheio de respostas, cheio de dúvidas. Há dias em que o cérebro
simplesmente não para, numa ânsia inquieta de organizar todos os pensamentos.
Hoje é um
desses dias. O meu cérebro está a mil. Fechei um novo ciclo. E o meu cérebro,
de pensamento voltado no futuro, ainda o está a processar.
É curioso sentir
e experienciar a forma como vivo e sinto cada momento, a forma como penso, como
reflito, e a forma inquieta como absorvo cada experiência de vida, cada
aprendizagem. Adoro apreciar o que se passa cá dentro, depois de viver isso cá
fora.
Ao parar,
mesmo quando o cérebro não me dá descanso, eu aproveito para reorganizar todas
as informações, as que ficam para trás, as que chegam pela primeira vez e as
que ainda estou a processar. Processamos algumas memórias e experiências melhor
e mais rápido do que outras. Mas para todas elas precisamos de parar e sentir o
que estamos a viver.
Eu sou assim.
Eu paro para sentir. Paro para contemplar cada experiência. E paro para
absorver e entender o que está a acontecer.
Por isso, hoje
não há post, mesmo havendo. Porque se eu começasse a escrever sobre tudo o que
sinto talvez não parasse. Na verdade, tentei e não fui capaz de colocar em
palavras o que se passa cá dentro. Está demasiado agitado, bagunçado, e de
alguma forma feliz. Por ter a oportunidade de sentir. Por ter esta incrível oportunidade
de estar aqui e viver.
Por isso,
quando olharem e julgarem alguém como uma pessoa que vive tranquila e em paz,
lembrem-se que a paz dá trabalho. E dá um trabalho que ninguém vê. Cuidem da
vossa. J
Espero que
tenham uma boa semana, muito tranquila e feliz.
domingo, maio 22
Adeus, fim de semana.
quinta-feira, maio 19
Quem diria que foi há quase 13 anos atrás?
Falta exatamente 1 mês para o Gabriel completar 13 anos de vida.
Quem diria? Quem diria que já foi há quase 13 anos atrás!
19 de Junho é um dia especial. Por este motivo, esta altura do ano é sempre nostálgica para mim.
Todos os anos, conto os dias para festejar o seu aniversário.
É impossível não pensar em nós mesmas quando pensamos nos filhos. O seu nascimento marca o fim de um ciclo e o começo de um ciclo sem fim. Eles mudam tudo. Eles mudam a nossa vida. Eles mudam parte do que somos. Eles mudam a nossa visão, eles acrescentam emoção à nossa vida e mostram-nos como é indescritível este amor incondicional e desmedido. Claro está que acrescentam ainda um q.b. de loucura, que nos permite manter acesa a chama da vida, que nos permite reerguer e manter a motivação para continuar a aprender sobre o mundo, sobre eles, sobre nós, todos os dias... Enfim... que nos permite continuar a querer saber mais sobre a vida.
Passaria aqui o resto da noite a descrever o quão importante é o nascimento de um filho. Mas, deixemos isso para outro serão. :)
O nascimento do Gabriel veio marcar uma parte muito importante da minha vida. Por isso, o dia do seu aniversário é, também, um bocadinho meu.
Eu sei que parece egoísmo dizer isto assim. Mas a verdade é que esta oportunidade de renascer com os filhos é incrível e é mesmo real. Não nos podemos esquecer dela.
Eles acrescentam valor à nossa vida, um propósito maior.
Para mim, o Gabriel veio trazer-me tudo isto e tanto mais.
Eu já entrei em modo de contdown.
quarta-feira, maio 18
Uma mala e uma pandemia
Olá!
Hoje venho partilhar convosco uma das nossas memórias mais marcantes desde que mudamos no Reino Unido.
Esta foto representa uma parte importante da nossa vida.
Ano 2020. Recém chegados ao Reino Unido, com pouco mais do que malas de roupa e uma mala de brinquedos, aqui ficamos. Limitados a explorar e a recomeçar a nossa vida num novo mundo, numa nova realidade.
A pandemia e, por consequência, o lockdown (confinamento) mudou os nossos planos e ao invés de um espaço a longo prazo, fomos obrigados a viver como nómadas, mas sem a casa às costas, porque não tínhamos muita coisa connosco. Sem lugar fixo para ficar, fomos saltando de airbnb em airbnb, tentando "contruir" um bocadinho do nosso lar para que os meninos sentissem conforto a cada mudança. Nesta casa encontramos uma espécie de lar. Pelo menos, foi assim que o tentamos viver durante cerca de 3 meses, ainda que a cada semana houvesse a incerteza sobre se teríamos ou não que voltar a mudar.
Durante esse tempo, este foi o nosso espaço: o espaço que utilizávamos para brincar, e onde fazíamos tantas outras rotinas. O espaço onde demos asas à criatividade e onde transformamos uma simples mala num mundo encantado de fantasia e imaginação.
Fizemos de tudo um pouco. Talvez os meninos não se recordem de tudo, mas eu sei que este espaço terá para sempre um lugar especial no seu coração. E no meu, também.
terça-feira, maio 17
Foge, meu(minha) filho(a)… Se um dia…
Um dia, minha filha… Foge… Se alguém te disser que estás bonita sem antes te perguntar “como te sentes?”
Um dia, meu
filho… Foge… Se alguém te perguntar onde trabalhas sem antes te perguntar se és
feliz no que fazes.
Um dia, minha
filha… Foge… Se alguém te disser que estás elegante, sem antes te perguntar se
no meio da correria te conseguiste alimentar.
Foge, meu filho,
se um dia te disserem que és forte, sem antes te perguntarem quanto custou para
lá chegar.
Foge, minha
filha, se um dia te convidarem para ficar, sem antes te perguntarem se
preferias sair.
Um dia, meu
filho… Foge… se te disserem que és um homem de sucesso, sem antes te
perguntarem se sentes realizado com o que tens conseguido alcançar.
Um dia, minha
filha… Foge… Se te disserem que és especial mas ignorarem o que te fazem
sentir.
Foge, meu
filho, se um dia te convidarem para beber álcool e criticarem se rejeitares.
Foge, minha
filha, se um dia te perguntarem quando pensas ter filhos, sem antes te
perguntarem se desejas ser mãe.
Foge, meu
filho, se um dia te disserem que podes ter muitas namoradas, sem antes
perguntarem o que é para ti a lealdade.
Foge, minha
filha, se um dia elogiarem o que dás, sem perguntarem se há algo que gostarias
de receber.
Um dia, meus
filhos… Fujam… se as pessoas vos julgarem, seja através de elogios ou
depreciações, sem quererem saber o que significa cada uma dessas coisas para
vocês, afinal.
segunda-feira, maio 16
Andei a enganar-me, não só a mim, mas a eles também...
Tenho algo a confessar: tenho andado a enganar-me. Nunca tinha entendido isso desta forma. Foram anos e anos no mesmo registo. Mas a verdade é que eu andei a enganar-me. E só percebi isso finalmente, porque pude ver através dos meus filhos que não andei a enganar-me apenas a mim. Enganei-os a eles, também.
Ser mãe e ter a responsabilidade de ser o exemplo tem muito que se lhe diga...
Quando nascemos como mãe, nasce connosco uma culpa maior do que o mundo. Nasce um ser que quer transcender-se para ser capaz de tudo.
Ser mãe tornou-me capaz de superar o mundo. Tornou-me capaz de fazer tudo e mais alguma coisa pelos meus, e pelos outros, também. Um dia após o outro. Anos e anos a fio. Tornou-me capaz de viver para assumir papéis, para dar tudo o que tenho e o que não tenho aos outros. Tornou-me capaz de carregar a responsabilidade, a culpa, e todos os tipos de carga às costas, sem julgar. Tornou-me capaz de colocar-me em último lugar. E pior, tornou-me capaz de aguentar como se isso fosse responsabilidade minha.
Mas... a verdade é que, à medida que os meus filhos crescem, eu cresço também. E com esse crescimento fui percebendo, aqui e ali, que não tem nem pode ser assim.
Não ando a enganar-me apenas a mim. Ando a enganá-los a eles, também. Mostrando-lhes o modelo errado. Mostrando-lhes que podemos abdicar de nós para a vida toda. E isso não é verdade.
Conseguimos e podemos, se quisermos, abdicar de nós mesmos em prol de sonhos, objetivos, pessoas, e tantas outras coisas mais, por algum tempo, por um tempo determinado. Talvez o consigamos fazer por anos. Pela vida toda, não. Nem é suposto.
Pelos meus filhos, mas também por mim, eu compreendi que mereço mais. E por isso, mesmo que a esperança falhe, eu sei que, não só por mim, mas também por eles, eu preciso de resolver esta situação. Antes que o seu impacto se torne mais sério. Em neles, mas também em mim.
domingo, maio 15
O fim de semana (mais um) passou a correr...
Parece que o fim de semana (mais um) passou a correr...