domingo, dezembro 31

Cuidado com o que desejas! Bom Ano Novo!

No início do ano desejei isto. Como podem ver, uma das coisas que desejei foram mais desafios. E eles vieram. É caso para dizer:

CUIDADO COM O QUE DESEJAS!

Para não correr riscos, para o novo ano apenas desejo Saúde. Muita saúde para mim e para os meus. Tudo o resto, com saúde, a gente corre atrás ;)

A vocês, desejo o melhor: saúde, paz, alegria e muita força para tornarem os próximos 12 meses nos melhores de sempre!

Obrigada por terem estado desse lado durante este ano, apesar de todas as inconstâncias. Obrigada pelo vosso carinho e feedback.
Que em 2018 continuemos por cá, e que vocês possam continuar a visitar este cantinho, tão pequenino, mas tão sincero e cheio de amizade.

Beijinhos e abraços! E, não se esqueçam: Sejam Muito FELIZES! Boas Entradas!

Fonte

sábado, dezembro 30

Ufa! Que ano!

O ano está a terminar. Ufa! Que ano! Ousaria dizer “felizmente, 2017 está a chegar ao fim”, mas felizmente as coisas boas compensam sempre as outras.
Este foi um grande ano. Grande em desafios. Grande em conquistas. Grande em revelações. Grande em dificuldades. Este foi dos anos mais desafiantes de sempre. Não só pelas situações em si, mas pela frequência com que elas teimaram em acontecer.

No final de cada ano, gosto de refletir sobre as coisas boas e as menos boas. Estas últimas sempre com a visão de que não aconteceram por acaso e, por isso, delas retiro sempre alguma lição.
Este ano não podia ter começado da melhor forma. A Estrelinha nasceu. A família ficou completa. Um dos meus maiores objetivos de vida concretizou-se e por isso, não podia pedir mais do que tenho.
Por outro lado, a minha saúde colocou-me à prova de tal forma que toda a minha vida ficou comprometida. Frustrei-me inúmeras vezes por não ser capaz. Abdiquei de tanta coisa em prol de outras mais prioritárias. Dececionei-me com pessoas. Revoltei-me com o oportunismo e o show off. Testei as consequências da privação de sono. Acredito que nada disto foi por acaso e, com isso, consegui aprender e perceber tanta e tanta coisa. Foi duro. Foi difícil. Mas, talvez tivesse que passar por isso. Talvez tivesse que levar um abanão para deixar de continuar a pintar o mundo inteiro de cor-de-rosa. Irei continuar a pintá-lo, mas agora só as partes que selecionar.

Não vou alongar-me em pormenores, mas são muitas as lições que retiro deste ano. Aprendi o valor do tempo, do ter saúde. Aprendi que tenho que deixar de criar expetativas com as coisas e com as pessoas. Aprendi que não há ninguém disposto a dar mais do que a receber para além dos meus. Percebi que há quem acredite e confie em nós onde menos esperamos. Percebi que a minha forma serena, sincera e correta de ser é valorizada por algumas pessoas que valorizam isso tanto isso quanto eu.


Deste ano, guardo momentos tão bons, que nunca esquecerei. Provei que o amor não se divide, multiplica-se. Revi pessoas especiais, que já não via há anos. Dei o primeiro passo para vencer mais um obstáculo. Vivi na pele aquela frase “nunca digas nunca”. Aprendi que sou muito mais resiliente do que imaginava. Aprendi que sou muito mais forte do que julgava. Aprendi a criar planos alternativos. Aprendi que na vida, podemos ter tudo o que queremos, quando temos saúde. Aprendi que não vale a pena pedir muita coisa quando soarem as 12 badaladas do dia 3. Basta pedir saúde, porque por muitos cuidados que tenhamos, ela nunca dependerá só de nós. Aprendi que quero viver cada vez mais com mais intensidade, valor, amizade e amor.



E vocês? Costumam fazer uma reflexão sobre o vosso ano? O que aprenderam este ano?
Eu confesso que ainda preciso de mais uns minutos a sós, para organizar as ideias. Preciso sempre de um tempinho só meu, para começar um novo ano. É tradição :) Mas, com os miúdos em casa, ainda não consegui esses minutinhos só meus. Talvez esta noite, se a Estrela permitir :)


quinta-feira, dezembro 28

O que guardamos do Natal?

Hoje é aquele dia que nem é Natal nem é passagem de ano. Por isso, é um bom dia para fazer balanços. Para rever o nosso Natal, o nosso ano e começar a pensar no ano novo.

Do Natal guardo os momentos em família como o mais importante. Guardo o carinho, a paz e a amizade. Guardo aquele agradecimento por ter sido um Natal com saúde. Guardo aquela sensação de paz e tranquilidade, por ter passado esta data com quem está sempre presente. Guardo aquele sentimento de gratidão por ter os melhores presentes que poderia ter na vida. Guardo aquele olhar de surpresa do Gabriel, por ter encontrado debaixo da árvore o presente que pediu ao Pai Natal (talvez o último, talvez...). Guardo a magia do primeiro Natal da Estrela, o primeiro Natal com a família completa, aquele que que todos recordarão, exceto ela. E, claro, guardo aquela barriga de Pai Natal, que espero que desapareça no ano novo :)

E por aí? O que guardam deste Natal?


quarta-feira, dezembro 27

DIY Natal: Pinturas (pés e mãos) crianças e bebés

Estamos na reta final para mais um ano. Este ano, foi deveras desafiante. Mas, não há que desanimar e vamos lá acreditar que 2018 será um ano ainda melhor.

Por cá, temos tentado aproveitar o que de melhor a vida nos deu e, por isso, o tempo em família tem sido preservado ao máximo.
Para marcar o Natal deste ano, desenvolvemos algumas atividades com os mais novos. Deixo aqui uma das atividades: pinturas.

A nossa sala ganhou uma nova parede. E, o Gabriel ficou tão orgulhoso quanto eu do resultado final.



segunda-feira, dezembro 25

Feliz Natal.

Espero que o vosso Natal esteja a correr da melhor forma possível. Que o Pai Natal tenha sido simpático e vos tenha deixado boas doses de felicidade, amizade, amor, paz e saúde.
Por aqui, não pedimos muito mais do que o que temos, pois já temos os melhores presentes do Mundo! 








terça-feira, dezembro 19

Sessão Fotográfica Grávidas - Para o casal

Às vezes dá uma saudade tão grande da barriga de grávida. Apesar de desejar ter a Estrelinha no colo, nesta última gravidez, aquele sentimento de não tencionar engravidar novamente, deixa-me com uma saudade maior...
Para as gravidinhas, principalmente para as que pretendem registar fotografias sem recorrer a um fotógrafo profissional, deixo algumas inspirações de fotografias a fazer em casal.
Registem o maravilhoso momento de terem um ser a crescer dentro de vocês. É incrível demais <3


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segunda-feira, dezembro 18

Mais uma Carta ao Pai Natal? Ou não!

Esta semana serão imensas as cartas ao Pai Natal que irão invadir as redes sociais.
Esta será apenas mais uma. Ou não.
Escrever uma carta ao Pai Natal tem muito que se lhe diga. Quando éramos crianças, acreditávamos na magia e no incrível poder de desmaterialização que um ser grande, gordo e de barbas compridas tinha ao ser capaz de atravessar paredes, descer chaminés ou simplesmente, entrar milagrosamente pela porta fechada a 7 chaves.
Com maior ou menor rapidez, essa magia e esse poder de desmaterialização desapareceram. Aquilo que fazia do nosso Natal, o dia mais aguardado do ano perdeu-se. O momento da descoberta é sempre um momento inesquecível. Um desgosto assombra a vida da maioria de nós de tal forma, que falar sobre esse o momento de descoberta pode ser doloroso durante toda a nossa vida.
Por isso, não endereço esta carta ao Pai Natal, mas a cada um de nós.
É curioso pensar que, naquele momento em que a ”verdade” é-nos revelada (seja qual for a forma), ela apresenta-nos o lado mais horripilante de todos: afinal, a magia e a desmaterialização não existem! Não existem! Ou melhor, não existem da mesma forma que nós o desejávamos continuar a sonhar.
Com o avançar do tempo, seja ele medido em tempo de evolução da sociedade ou da nossa própria idade, esta magia e desmaterialização, que outrora se perderam, nunca mais são recuperadas. E na realidade, nunca mais fazemos nada para as recuperar. É estranho falar nisto assim, mas é o infeliz trajeto a que nos sujeitamos…
Quando descobrimos que, acordar na manhã de 25, não é assim tão mágico nem encantado, a nossa atenção na “carta ao Pai Natal” começa a focar-se cada vez mais nas coisas materiais. Sejam brinquedos, jogos, livros ou computadores, todos queremos continuar a pedir ao “pai natal”, mesmo que orgulhosamente comecemos a dizer “O Pai Natal não existe” a todos os amigos da nossa escola. Queremos, por vezes, assombrar a fantasia dos nossos colegas com a nossa nova realidade, mas continuamos a querer que o Pai Natal continue a bater-nos à porta. E é aqui que o maior de todos os problemas começa. A nossa carta ao Pai Natal, outrora escrita com toda a magia e suspense, começa a ser escrita da forma mais banal de todas. Muitas das vezes, até temos a resposta à carta antes do pedido oficial. É nesse momento que passamos a desejar que a “magia” aconteça da forma mais palpável de todas. Sem a magia, que desapareceu, o Natal começa a tornar-se, cada vez mais material. Crescemos com a ideia de que, no Natal, podemos pedir “mundos e fundos” que o pai natal mais próximo fará de tudo para que o nosso “sonho” se concretize. Por vezes, até temos a possibilidade de ir à fábrica de natal escolher o presente ideal, sem cartas de pedidos ou agradecimentos, nem que fossem em modo simbólico.
Pedir a prenda ao pai natal mais próximo continuará a fazer parte da nossa tradição enquanto pessoa. A magia desapareceu, mas o Pai Natal não. Afinal de contas, ele até se aproximou de nós. E, para quê enviar uma carta, que não terá resposta, quando podemos pedir (ou exigir) aquele presente que tanto queremos e que durante o ano não houve possibilidade para nos ser oferecido?
Pois bem… Não pensarão o mesmo que eu? O materialismo do Natal não é um problema atual. O materialismo cresce connosco, a partir do momento que, perdendo-se a magia, nos permitem continuar a valorizar o papel do Pai Natal ao longo dos anos, com as perspetivas erradas…
Tratando-se de um problema que cresce connosco, teremos total capacidade de o fazer crescer e repercutir no crescimento dos nossos filhos…
Não é curioso observar as crianças encherem a carta ao Pai Natal com meia dúzia de brinquedos e dez chocolates ao invés de um único presente? Não é curioso que, na carta ao Pai Natal, ninguém (ou quase) escreva um agradecimento pelo presente do ano anterior, ou deixe um agradecimento adiantado pelo presente que ele deixará no próximo Natal?
Não é de espantar que as cartas ao Pai Natal sejam feitas em forma de pedido de algo para usufruto pessoal, ao invés de pedirem um chocolatinho extra para aquele amiguinho que não recebeu nenhum presente no seu aniversário e que está tão triste porque nem árvore de natal tem. Não é de espantar que a carta ao Pai Natal não possua aqueles pedidos mágicos (talvez utópicos, mas mesmo assim mágicos), como a paz ou a felicidade no mundo inteiro. As nossas crianças nem sabem ao certo o que isso é.
A magia perdeu-se, na nossa época, e foi uma descoberta tão dolorosa, que agora temos dificuldade em focar-nos no que é realmente essencial.
Que neste Natal, sejamos capazes de ensinar às nossas crianças que a magia pode acontecer. Que por mais difícil que seja, se sonharmos e desejarmos com muita força, conseguiremos tornar o mundo num local melhor.
Que neste Natal, sejamos capazes de ensinar às crianças a pedir ao Pai Natal aquela paz interior para aquele menino da escola, que passa o ano a bater em toda a gente; ou a pedir um amigo para aquela menina com quem ninguém quer brincar.
Que neste Natal, sejamos capazes de ensinar às nossas crianças a pedir ao Pai Natal companhia, serenidade, paz, o pão para cada dia.
Que neste Natal, sejamos capazes de lhes provar que a felicidade é maior longe dos ecrãs do telemóvel, tablet ou televisão.
Que neste Natal, vivamos o Natal com a magia e desmaterialização da nossa infância. Mesmo que o Pai Natal não seja capaz de se desmaterializar, sejamos nós capazes de desmaterializar os nossos pedidos…
E, ainda, que neste Natal, comecemos a ser capazes de transmitir às nossas crianças que aquela magia que nós conhecemos, ainda existe. E está tão perto de cada um de nós. Basta fechar os olhos e sentir com o coração.


E vocês, o que pedirão ao Pai Natal?


Boa Semana!

Que seja uma semana com muito AMOR!


domingo, dezembro 17

Receita da Semana: Bacalhau com natas

Daqui a uma semana uma boa maioria de nós estará a comer bacalhau. Confesso que nunca fui grande apreciadora de bacalhau cozido, mas bacalhau com natas... Ui! Desde que descobri a receita da minha sogra, este passou a ser um dos pratos mais badalados cá em casa. Não devem haver amigos que ainda não provaram esta especialidade. (ahahah) É caso para dizer que esta é uma das receitas de família. :)

Por isso, hoje partilho convosco os passos para uma receita super simples, rápida e deliciosa.

Ingredientes:

Bacalhau desfiado
Cebola
Alho
Azeite
Pimenta
Batata frita palha
Natas
Molho Bechamél




Preparação:
1. Colocar, num tacho, o estrugido, e adicionar a pimenta, a gosto.
2. Adicionar o bacalhau desfiado, e ir mexendo o preparado até alourar.
3. Numa travessa de ir ao forno, colocar batata palha (1/3 da altura da travessa), o bacalhau, e novamente batata palha.
4. Por fim, acrescentar as natas, e cobrir com o molho bechamél.
5. Levar ao forno até alourar.
6. E, voilá! Está pronto a ser servido! Fácil, rápido e apetecível!!!;)




sábado, dezembro 16

Este Natal, ofereça gratidão

Todos os Natais, a história repete-se. Semanas antes dessa data, começa a correria aos melhores presentes. Seja a Black Friday, as promoções de fim-de-semana ou a oferta dos portes de envio em lojas online, tudo é feito da forma mais inteligente para aliciar-nos a comprar cada vez mais e mais. Parece que toda a preparação para esta data deve começar pela parte material (e quem sabe manter-se assim até ao fim).
Ainda antes de termos a lista de presentes bem definida, já andamos nós, a cuscar os folhetos que nos vêm parar às mãos, cheios de motivos natalícios, na esperança de encontrar o presente ideal. “Este era giro para a mãe, aquele para a sogra, aquele para aquele amigo, e estes para os filhos da vizinha da amiga que uma vez disse-me bom dia e estava tão mal disposta que agora até merece um presente, também…”
Todos os anos, esta história repete-se. Nota-se a diferença nos centros comerciais, pela multidão de pessoas que fazem fila nas escadas rolantes ou nas passadeiras. Vêm todos (ou quase) de lá com as mãos cheias de sacas enormes. Parece que quanto maior a embalagem, melhor o presente… O conteúdo dos carrinhos de compras, usualmente ocupado por legumes, frutas ou detergentes é substituído por caixas de presentes embrulhadas e empilhadas até à altura dos olhos. Parece que quantidade é sinónimo de qualidade. Parece mesmo que nesta altura do ano, ninguém come nada para além de caixas de presentes. Parece que mais importante do que a alimentação é conseguir trazer todos os presentes para casa. “Já comemos o ano todo, nesta altura do ano bem que podemos fazer uma pausa”.
Um mês antes do Natal, e já parece que o mundo esqueceu o quão maravilhoso é aproveitar o sol. Trocam-se os passeios à beira mar, pelos corredores do supermercado. Trocam-se os parques infantis, pelas longas filas de carro. Claro está, que o resto vocês já sabem. Quanto mais próximo está o Natal, maior o caos. Qual furacão Ana? Ou Bruno? Ninguém fica em casa quando se tem o Natal à porta. É necessário relembrar toda a gente, desde o familiar mais próximo ao vizinho mais distante, que no Natal podem comer caixas de chocolate Ferrero como se não houvesse amanhã, só para não fugir à tradição. E, na verdade, ninguém sabe se o mundo acaba no dia 31. Compramos, compramos, compramos. Compramos até a mais, porque podemos esquecer alguém. E, mesmo assim, nos dias antes do Natal, temos as obrigatórias compras de última hora, porque todos os anos falta alguma coisa. Quantos mais presentes conseguirmos ter debaixo da árvore de Natal mais amigos fizemos durante o ano, e mais amigos irão acompanhar-nos no próximo (ou não!). Quantos mais presentes conseguirmos colocar debaixo da árvore mais bonita fica aquela foto que vamos partilhar nas redes sociais. Afinal de contas, bolinhas e glitter só fica bonito no Natal.
Todos os anos, a história passa por isto. Todos os anos, passamos a ser uma espécie de monstro dos presentes. Queixamo-nos do sistema nacional de saúde, quando temos que fazer fila à porta do centro de saúde para conseguir vaga para o nosso filho que ficou doente. Mas, não nos importamos nada de fazer fila à porta do Continente, para aproveitar os 50% de desconto em cartão para comprar aquele presente que o nosso filho tanto pediu… E, para agravar a situação, ainda ficamos orgulhosos com isso: “eu fui o primeiro a chegar, fui logo a correr para o corredor dos brinquedos e consegui aquele brinquedo. Não percebo para o que aquilo serve, mas já só haviam 3 em exposição”. Que orgulho! Que orgulho acordar cedo, esperar horas na fila, correr como se estivéssemos numa maratona ou a fugir dos touros, nas corridas anuais de Espanha, só para assegurar que aquele presente é meu! Mas, se o meu filho precisar de uma consulta no centro de saúde, ai que custa tanto esperar… (Não estou a dizer que concordo com esta espera, mas é só para podermos comparar).

Todos os anos, questiono o verdadeiro significado do Natal.
Mas, é isto o Natal? É este Natal que queremos ensinar aos nossos filhos?
E aquela gratidão? O sentido de partilha? Ajudar o banco alimentar já se tornou tradição. Mas, não o faremos só porque “já está tão enraizado nas nossas tradições” e às vezes “quase somos obrigados a participar com algo porque nos espetam com a saca mesmo à frente dos olhos”? E aquela visita ao vizinho doente e acamado? Ou ao primo que vive longe e que ia ficar tão mais feliz com uma visita ou uma carta, ao invés de um telefonema, na noite de 24, meia hora antes do jantar, porque não tivemos tempo para o visitar mais cedo?
E aqueles amigos que vivem longe? Que tanta falta nos fazem, mas como os portes para presentes pesados fica carito, não lhes enviamos nem uma carta, porque os CTT fazem fila e é uma seca esperar. A estes, fica apenas a lembrança no nosso estado de facebook na véspera de Natal. Ah e tal, deixa escrever aqui no status “Feliz Natal a todos os meus amigos e familiares. Que tenham um excelente Natal, junto dos que mais amam”. Assim, a mensagem despersonalizada e geral serve para todos. E, mesmo que aquele familiar ou amigo não tenha visto, o “recado” estava lá. Ele é que não viu, e temos sempre a desculpa de “ah e tal, perdi o teu número e não tive tempo para te enviar uma mensagem privada…”
Quantos de nós nos empenhamos nesta corrida e busca incessante de presentes perfeitos, quando na verdade, esquecemos de preparar tudo o resto para a chegada do Natal?
Este Natal invertam as prioridades. Escrevam aquela carta ao amigo que vive longe. Visitem aquele familiar que não veem há anos. Subsituam os presentes por verdadeiras lembranças. E, aproveitem o tempo para cuidar de vocês. Aproveitem o tempo para pensar no que gostariam de receber este Natal. Aquela paz que tanto pedimos, se calhar está dentro de nós. Aquela saúde que desejamos, se calhar está na mudança de um hábito que só nos faz mal. Aquela felicidade que toda a gente idealiza, mas que parece só existir na vida dos outros, quando são os outros que conseguem partilhar milhares de fotos perfeitas durante o ano, se calhar, mas assim, só se calhar, está mesmo à vossa frente. Se calhar, está mesmo dentro da vossa casa, nas coisas que vos fazem acordar todos os dias, nas pessoas que vos cumprimentam todos os dias e naquelas que tanto vos pedem um tempinho ao longo do ano.
Por isso, fica o apelo: este ano, ofereçamos a verdadeira gratidão, com gestos, palavras ou até um abraço amigo.

Sejam muito Felizes e agradeçam!

sexta-feira, dezembro 15

A vida às vezes pede uma pausa

A vida às vezes pede uma pausa. Uma pausa para um café. Uma pausa para uma viagem. Uma pausa para cuidar de alguém. Uma pausa para cuidar de nós mesmos. Ou, simplesmente, uma pausa, porque fazer pausa às vezes faz bem.
Normalmente, a vida corre a uma velocidade tão assustadora que nunca há tempo para uma pausa. Eu faço parte do grupo de pessoas para quem fazer uma pausa estava sempre fora de questão. “Ah, não. Não posso parar, tenho tanta coisa para fazer. Ah não, para a semana. Ah não, depois disto prometo que faço uma pausa.” E, a verdade é que essa pausa nunca mais chegava. A verdade é que, dia após dia, o trabalho e as responsabilidades aumentavam… E, com isso, o meu grau de exigência face a cada nova situação aumentava, também.
Até que, um dia, vejo-me confrontada com a maior limitação de todas: a dor. Não era uma dor qualquer, era uma dor persistente, grande o suficiente para não desistir de mim, tal como eu desejava. Era uma dor que adormecia e acordava todos os dias comigo. Era uma dor, uma dor tão má, mas tão má, que só podia estar ali para ensinar-me algo.
Foi duro. Foi difícil livrar-me dela. Mas, consegui. Consegui, graças à coragem e determinação. Consegui, graças à ajuda de pessoas que gostam de mim, tanto ou mais do que eu mesma. Nunca, mas nunca, esquecerei todo esse processo. Foi um processo duro, mas talvez necessário. Foi um processo fundamental para que aprendesse o valor de uma pausa e tudo o que estas pausas, ausências ou distanciamentos nos ensinam…
Apesar de a primeira pausa ter sido provocada por isto, sei que as próximas pausas não serão impostas por algo externo. Porque aprendi. Aprendi que na vida, às vezes, precisamos mesmo de uma pausa. Uma pausa para cuidar do essencial. Uma pausa para cuidar dos nossos. Uma pausa para cuidar de nós. Ou, simplesmente, uma pausa para viver a 100%, longe de tudo e todos. Uma pausa para fortalecer os laços mais sinceros. Uma pausa para fortalecer os nossos valores interiores, os nossos sonhos ou simplesmente valorizar o nosso quotidiano.
Na reta final deste ano, eu sei que 2017 não será apenas recordado como o ano do nascimento da Estrela, que por si só já torna este ano inesquecível e especial. Será, também, recordado como o ano em que aprendi tantas lições, entre elas, que as pausas são necessárias. Mais vale a liberdade de comandar a pausa, do que perder a liberdade por imposição de uma.
Espero que vocês sejam capazes de usarem desse direito, que é só vosso.
Sejam muito Felizes!
Aproveitem o Fim de Semana e, façam uma pausa, se for preciso ;)



quinta-feira, dezembro 14

Press Play, again and again...

Tentei iniciar este post de várias formas. Mas, em nenhuma delas, as palavras saíam de forma poética e, por isso, desisti de querer um post todo catita…
Podia começar por explicar os motivos desta (nova) paragem. Podia começar por descrever quais são os planos para hoje e para o futuro. Ou simplesmente, podia partilhar convosco as decorações de Natal (devo ser das poucas pessoas que ainda não o fez). Podia começar de tantas formas, mas quero apenas começar com um pedido de desculpa! A quem? A vocês, que estiveram e estão sempre desse lado. A vocês, que me enviam mensagens a questionar se está tudo bem. A vocês que, simplesmente continuam a ter paciência para estas paragens (tão desnecessárias quanto necessárias). Prometo que pensei em vocês durante este tempo…

É inacreditável a velocidade com que o tempo passa. Os dias passam a voar, os meses a correr, e o ano passa com uma velocidade incrível. Já estamos com o Natal à porta e, não tarda, o ano novo. Com esta contagem decrescente cada vez mais próxima do fim, tento fazer os balanços do ano nos poucos momentos que me restam para pensar…

Este ano não poderia ter começado da forma mais maravilhosa de todas. Mas, mostrou-se tão mais desafiante do que alguma vez esperei.
Os testes à minha capacidade de auto-regulação têm sido enormes e constantes. Mas, apesar das dificuldades, sou persistente. Mantenho-me fiel aos meus princípios e aos meus objetivos.

E, fico feliz por ver que os meus amigos continuam fiéis a si mesmos e, claro está, a mim (ahah).
Obrigada a todos os que se preocupam comigo, a todos os que compreendem que a vida é feita por fases. Fases em que conseguimos dar mais do que receber, e fases em que simplesmente não conseguimos dar mais de nós do que as nossas prioridades e obrigações exigem.
Sei que é só uma fase e há-de passar.
Na verdade, só preciso de umas boas horas de sono… Ou quiçá, apenas três ou quatro horas bem dormidas por noite.

De qualquer das formas, o blog não podia terminar o ano sem dar notícias e, quiçá, partilhar mais umas quantas coisas convosco…

Espero que durante este tempo tudo esteja bem convosco e com os vossos…
Um ENORME OBRIGADA a quem continuou a passar por cá. Saber que tenho alguém desse lado deixa-me tão, mas tão feliz, que não há palavras nem formas suficientes para vos agradecer.

Beijinho e um abraço!

Sejam muito Felizes (ser Feliz é a única coisa que realmente importa nesta vida) ;)


Fonte

terça-feira, novembro 7

Até já!

A vida, às vezes, também precisa de pausas. Nunca o quis dizer. Mas, este ano tem-me demostrado que isso às vezes é necessário.
Volto em breve, assim o espero.
Até já!


sexta-feira, novembro 3

Decoração + DIY: 10 Almofadas do Batman

Por cá, andamos novamente numa onde de Batman. Um dia destes, explico-vos porquê. Mas, entretanto, cá ficam 10 ideias de almofadas bem bonitinhas com o tema Batman.
São perfeitas para quem quiser recriar... ;)

(Já vos disse que adoro pesquisar e este cantinho serve também para colocar as minhas ideias em ordem, correto? Mas, vá, volto a referir o mesmo e, cá ficam ideias que poderão ser úteis a alguém também ;) Por isso, se quiserem partilhar, estejam à vontade. Pode haver alguém vosso conhecido a quem estas ideias sejam úteis...)


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Fonte 09

Fonte 10


Bom dia!

Só porque nos faz bem.

quinta-feira, novembro 2

A sua primeira vez... na bicicleta!

As aprendizagens do Gabriel continuam. Não as consigo registar tanto quanto gostaria, mas agora a adrenalina é muito maior e o tempo reduzido.
No mês passado, o Gabriel aprendeu a andar de bicicleta sozinho.
Alguns pensarão: "ui, mas que coisa! ele não tem 8 anos?! só agora? Que grande conquista!"
Mas, o que importa é o que nós sabemos e por isso, aprender a andar de bicicleta ainda na sua primeira bicicleta é um grande feito!
Desde sempre, o Gabriel adorou andar de bicicleta. Andava com ela com as duas rodinhas de apoio, claro está. Mas, no momento em que as retiramos, ele ganhou aversão ao uso da bicicleta.
A verdade é que nunca o forçamos muito a praticar. Apesar de adorar bicicleta ainda é daquelas coisas que não está completamente enraizada nas nossas tradições de família.
Estes dias, o pai tirou algum tempo para o ensinar e motivar a andar de bicicleta.
Todos sabemos a importância que o pai tem nestas idades.
Claro está, que o Gabriel não quis dar parte fraca e fez de tudo para começar a andar sozinho.
Um dia, quando ele for mais velho, dirá certamente tudo aquilo que pensou sobre este processo. Agora, é demasiado novo para o fazer. (quem nunca guardou um sentimento de criança e só o partilhou em adulto?)
Entendo eu que ele ficou muito contente, porque atingiu um objetivo. Desde sempre, ele quis muito, mas o medo costumava ser maior que a coragem.
E, para que fique registado, também já deu a sua primeira queda sozinho.
Só não voou por cima da bicicleta, porque ficou preso por uma perna. Só um arranhão, nada de mais. Um arranhão que a água do mar ajudou a curar.

Gabriel, continuas a ser um menino maravilhoso.
Continua assim, a mostrar que não há medo maior que a nossa coragem e força de vontade.
Obrigada papá, por fazeres parte deste processo de aprendizagem (a mãe já tinha tentado, mas não teve sucesso).


Home: cama de casal

Ando com uma vontade tão grande, mas tão grande de mudar a decoração do quarto, que andei por aí a ver se me inspirava.
O que vale é que sou forreta, senão não havia espaço cá em casa para guardar tanta coisa... (ahahah) Ainda por cima estão em promoção na LaRedoute!

Selecionei quatro, mas há mais opções... Para ver o artigo, cliquem na imagem.

Não vos dá vontade de mudar de vez em quando?



quarta-feira, novembro 1

Porquê só no dia de todos os santos?

O feriado do dia de hoje é um feriado que não me diz muito, mas que me deixa a pensar em muita coisa...
Hoje devem ser lembrados todos aqueles que partiram deste mundo. Talvez por as minhas recordações deste dia não serem as melhores, não sou grande adepta deste dia.
Acredito que devemos lembrar quem partiu sempre que nos apetecer. E, dependendo da crença e vontade de cada um, devemos refletir e conversar com quem partiu deste mundo, no lugar onde nos sentirmos mais confortáveis para o fazer...

Sou muito das pessoas. Defendo muito mais a partilha e entrega enquanto estamos vivos. Detesto aquelas pessoas que passam a vida inteira sem darem valor a alguém e, nestes dias, só para mostrarem aqueles sentimentos que nunca tiveram, levam um ramo (o maior que havia na florista) para o cemitério.

Se morrer antes de vocês, não venham lamentar-se por não terem estado mais vezes comigo ou por não me ligarem mais vezes, ou por isto ou aquilo que na altura vos faça sentido.

Neste dia, devemos sobretudo lembrar-nos que a vida é mesmo efémera. De um momento para o outro tudo fica no mesmo local.
Por isso, devemos mostrar às pessoas que gostamos que estamos ali, sempre disponíveis para elas.

Aproveitemos este dia, a meu ver, triste, para agradecermos a nossa vida. Por agradecermos estarmos aqui, disponíveis para melhorar dia após dia.

Sejamos mais gratos, mais sinceros, mais abertos, mais positivos, mais amigos, ...

Que a reflexão de cada um de nós seja recordada todos os dias deste mês, e que saibamos colocar em prática todos os ensinamentos que a vida já nos deu...

Bem vindo, Novembro...

Novembro significa, para mim, o início da contagem decrescente para o fim do ano.
Sou tão incrédula, que começo sempre com a mesma pergunta "Como é possível já estarmos no fim do ano?" Como assim o ano está quase a terminar? Como assim já estamos em Novembro e daqui a nada é Natal?
OMG! O tempo voa! Tempo, dá-nos tempo para aproveitarmos ao máximo todo o tempo que nos deres...

Desejo um Ótimo mês para todos vocês!

Fonte

segunda-feira, outubro 23

Sobre as noites "mal acordadas"...

Hoje foi mais uma daquelas noites mal dormidas… ou melhor, uma daquelas noites mal acordadas. Fiquei mal acordada, a tentar não adormecer (não fosse a pequena atirar-se da cama). Desejei tudo e mais alguma coisa, menos estar naquele estado de sonambulismo, com um bebé colado à mama a noite toda. Verdade. As verdades são para ser ditas. Dado o estado de sono avançado (entenda-se “sono exagerado em estado de alerta”), o medo de deixar cair um ser tão belo existe e por isso, esta coisa da amamentação ser bela e maravilhosa também tem os seus momentos. Não me posso queixar muito deste tipo de noites. Esta foi mais uma a juntar-se à meia dúzia de noites que estive de olho semi-aberto (ou será semi-cerrado?!) a noite toda. Literalmente, a noite toda. Estou que nem posso. Não sei se sinto dores no corpo ou se já entrei naquela fase em que já nem sinto é nada. Só uma dor de cabeça, uma vontade enorme de não ter sono nas próximas 24 horas. Ah! E um desejo que a fome não ataque, porque o sono e a vontade de devorar tudo o que for comida aumentam de forma drasticamente proporcional.
Esta foi mais uma daquelas noites, mal acordadas… A pequena não sabia se dormia ou se ficava acordada. Acordada não lhe adiantava muito, porque a mãe não estava minimamente interessada em fazer-lhe companhia, daquela forma. A dormir também não queria estar. Estava curiosa demais para ver até onde a mãe aguentava o sono. Pareceu mesmo uma daquelas noites de tortura, tiradas de um filme de terror. OMG! Fui torturada pela minha própria filha?! Só que não!

Enfim… E, antes que o texto deixe de fazer sentido (se é que até aqui tem algum), vou parar por aqui e tentar, repito tentar, cochilar um pouquinho antes de ir trabalhar…


Boa Semana!

Fonte