Como está o
Gabi?
Assim. Tal e
qual um adolescente que busca definir os seus limites. Tal e qual um
adolescente que tenta impor os seus limites, também.
Perguntarem
sobre o Gabi, nesta fase, é mais ou menos como perguntarem sobre o estado do
tempo. Ora, uns dias calmo, solarengo, animado, outros dias, turbulento,
cinzento, agitado.
O Gabi está um
adolescente e, como tal, todas as suas emoções estão à flor da pele. Umas vezes
de forma intensa, outras vezes de forma mais tranquila.
Sei que muitas
vezes (pais de adolescentes certamente compreenderão) perguntámo-nos porque tem
que ser assim. Sabem que mais, quanto mais reflito sobre esta fase mais
acredito que não podia ser diferente. O Gabi está na fase que deveria estar. E
isso deixa-me, de alguma forma, tranquila.
O Gabi vai à
escola, tem amigos, uma ou outra atividade extra curricular. Em casa, os pais
passaram de heróis a chatos, o que não é de estranhar. A irmã tanto é a sua companheira
de brincadeiras, como a sua desmancha-prazeres. Portanto, creio que está tudo
no devido lugar.
Para mim, que
sou apaixonada pelo desenvolvimento humano, é curioso (e assustador) olhar para
o Gabi e perceber tudo o que ele trouxe consigo da infância. Nesta fase, em que
eles se querem assumir e fazer as suas próprias leis darem certo, é espantoso
ver o quão positivamente ou negativamente os afetamos com as experiências e
exemplos que lhes passamos.
Confesso que
estou numa fase em que preciso de dedicar-me mais a aprender sobre a adolescência.
Porque eu acredito que o difícil não é ter um filho adolescente, o difícil é
saber como lidar com um.
Mas, essa
parte nós podemos explorar, não é verdade?
E é por isso,
que às terças teremos encontro marcado para conversar mais sobre esta fase tão
temida pelos pais.
Preparados
para aprender junto comigo?
Pais de
adolescentes, estamos juntos?
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