segunda-feira, junho 21

Parar e refletir é uma uma forma cuidar de nós? E também dos nossos?

Olá!

Como estão desse lado? Preparados para mais uma semana?

Por aqui, vamos estando bem. :)

Hoje consegui uns minutos para escrever. O tempo para parar não tem sido muito (quase nenhum na realidade). Olho para mim numa constante corrida para manter as rotinas de alimentação e sono mais ou menos dentro do "normal". Estes minutos aqui fazem-me tanta falta. E vou aproveitar o sentimento sobre este assunto para escrever.

Tantas vezes lemos por aí que "não deixamos de ser mulher depois de nos tornarmos mães". Mas, tantas e tantas vezes, associam-se novas atividades a essa frase. Se continuas a ser mulher, precisas de cuidar mais de ti, de tirar tempo para ir ao cabeleireiro, para fazer as unhas, para manteres uma rotina de exercício físico. Mas, sinto tantas e tantas vezes que se esquece o mais importante: o interior. E é esse interior que terá ou não capacidade para suportar tudo o resto.

Desde há muito tempo que, mesmo aqui, as segundas feiras são o dia perfeito para falar sobre mim. Gosto de parar e refletir sobre quem sou, o que me trouxe até aqui, o que me motiva a continuar, o que quero fazer de diferente, ou deixar de fazer. Gosto de pensar sobre o que fiz, o que gosto, o que faço por obrigação e o que faço por prazer. Gosto de pensar em mim. Tirar uns minutos para repensar sobre tudo isso e ainda conseguir escrever é a minha terapia.

E acredito tanto que todos o deveríamos fazer. Nem todos precisamos de escrever, é certo. Mas parar e pensar sobre o nosso dia é tão importante.

Acredito que com o passar do tempo, muitas relações entre pais e filhos tremem. Os desafios surgem e as dificuldades parecem aumentar. Entramos naquela bola de neve que para parar precisa de um travão. E esse travão tem que ser puxado por nós. E por isso, acredito mesmo que para continuarmos a tentar dar o nosso melhor enquanto pais devemos parar, escutar quem somos, antes de continuar.

Não é egoísmo pensar e falar sobre nós. É coragem. Seria mais fácil culpar os mais novos, colocar sobre eles todas as nossas reponsabilidades. Mas... Seria justo que assim fosse?

Eu acredito que não. E, embora muitas vezes tenha vontade de deixar de falar de mim, sei que não o posso fazer. Porque antes de ser mãe, sou mulher. E para ser mãe tenho que me escutar enquanto mulher e enquanto menina, aquela que se tornou mãe.

Contem-me vocês: costumam parar para pensar sobre vocês mesmas(os)? Ou colocam todas as atenções nos mais novos e esquecem-se de alimentar quem vocês são?


Por hoje, ficamos por aqui. Obrigada por continuarem desse lado. Por cá, continuamos com mudanças e mais mudanças e a mudança continua a ser a única constante na nossa vida. Espero conseguir mais uns 5 minutos para voltar cá amanhã... (#acreditar)

PS: Texto escrito sem revisão. Peço desculpa erros gramaticais ou conjugações frásicas mal escritas. Não apagamos o que dizemos e, por isso, não irei apagar o que escrevi...)



Nenhum comentário:

Postar um comentário