Hoje não faço
um post, mesmo fazendo.
Há dias em que
o cérebro transborda. Há dias em que o cérebro está cheio de pensamentos, cheio
de vazio, cheio de respostas, cheio de dúvidas. Há dias em que o cérebro
simplesmente não para, numa ânsia inquieta de organizar todos os pensamentos.
Hoje é um
desses dias. O meu cérebro está a mil. Fechei um novo ciclo. E o meu cérebro,
de pensamento voltado no futuro, ainda o está a processar.
É curioso sentir
e experienciar a forma como vivo e sinto cada momento, a forma como penso, como
reflito, e a forma inquieta como absorvo cada experiência de vida, cada
aprendizagem. Adoro apreciar o que se passa cá dentro, depois de viver isso cá
fora.
Ao parar,
mesmo quando o cérebro não me dá descanso, eu aproveito para reorganizar todas
as informações, as que ficam para trás, as que chegam pela primeira vez e as
que ainda estou a processar. Processamos algumas memórias e experiências melhor
e mais rápido do que outras. Mas para todas elas precisamos de parar e sentir o
que estamos a viver.
Eu sou assim.
Eu paro para sentir. Paro para contemplar cada experiência. E paro para
absorver e entender o que está a acontecer.
Por isso, hoje
não há post, mesmo havendo. Porque se eu começasse a escrever sobre tudo o que
sinto talvez não parasse. Na verdade, tentei e não fui capaz de colocar em
palavras o que se passa cá dentro. Está demasiado agitado, bagunçado, e de
alguma forma feliz. Por ter a oportunidade de sentir. Por ter esta incrível oportunidade
de estar aqui e viver.
Por isso,
quando olharem e julgarem alguém como uma pessoa que vive tranquila e em paz,
lembrem-se que a paz dá trabalho. E dá um trabalho que ninguém vê. Cuidem da
vossa. J
Espero que
tenham uma boa semana, muito tranquila e feliz.
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