Podem ter-me cortado
as asas, mas eu apoiar-te-ei para que voes bem alto…
Podem ter-me cortado
as asas, mas eu sempre apoiarei os teus voos para que voes sem as mesmas
dificuldades do que eu.
E de tudo farei para
distanciar-me daquilo que é a tua viagem e daquilo que foi meu.
As asas são tuas, faz
delas o que quiseres, porque este voo é o teu.
Muitos pais depositam
nos filhos as suas próprias ambições. E esquecem-se que ao fazê-lo não os
permitem viver de acordo com as suas próprias convicções. E isso é perpetuar
comportamentos e voltar a cortar as asas ao invés de lhes dar espaço para
voarem.
Por outro lado, remetem-se
à aceitação de quem não podem nunca mais levantar voo e voar. Acreditam que a
sua vez já passou, que não há volta a dar.
Se és um desses
pais/mães, acredita nisto: não tem que ser assim.
Como seres
independentes que seremos, eles e nós, teremos direito a viagens diferentes. Cada
um tem direito ao seu próprio caminho.
Foquem-se nos vossos
sonhos, mesmo que demorem mais tempo do que gostariam, a lá chegar.
E olhem para o
caminho dos vossos filhos como algo único. É deles. Não é vosso. Por isso, são
eles que escolhem onde querem ir.
Apoiem-nos, olhando
para eles com os seus próprios olhos. Apoiem os seus voos, mas não permaneçam
com as vossas asas quebradas para sempre.
Não podemos mudar o
passado, nem o nosso nem o de ninguém. Mas podemos aprender com ele e mudar o
nosso futuro.
Da mesma forma que o
fazemos, estamos a ensinar aos nossos filhos que mesmo que as suas asas ganhem
feridas, o mais importante é não se darem por vencidos e tentarem de novo. A
qualquer momento da sua vida.
Pais e mães, reparem
as vossas feridas e voem. E, de feridas curadas, sereis ainda mais capazes de
os ajudar a voar.
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