Esta semana
tenho focado todas as partilhas em torno do mesmo assunto: o nascimento do
Gabi.
Pela primeira
vez, em toda a história do blog, tenho partilhado convosco vários aspetos
relativos a esta fase da minha vida.
Hoje
continuamos mais um bocadinho.
Quem acompanha
este cantinho há mais tempo, deve lembrar-se de vários momentos em que prometi
falar sobre um ou outro assunto, mas nunca o fiz.
A verdade é
que nunca fui capaz de o fazer de forma consistente. Não só porque manter uma
rotina tem sido difícil, mas também porque este ano, pela primeira, vez
sinto-me mais capaz do que nunca de recuar no tempo e recontar partes desta
história.
Não sei se já
estão fartos desse lado, mas desta vez decidi que iríamos continuar só mais um
bocadinho.
Há exatamente
13 anos atrás dava entrada na maternidade. O Gabi só nasceu a dia 19, mas eu
entrei no dia anterior.
Era manhã de
dia 18, uma quinta-feira. Lembro-me desse dia como se fosse hoje. Levantei-me e
comecei a preparar-me para ir para a faculdade. Sim, eu nunca parei de estudar
(nem de fazer o que quer que fosse). Estava nos últimos dias de aulas. Não
tenho a certeza se terminaria no dia seguinte e tinha um exame marcada para a terça-feira
seguinte (uma data antecipada em relação aos meus colegas de faculdade, porque
na semana seguinte completaria as 40 semanas).
Mas, o Gabi
decidiu pregar-me uma partida pelo meio.
Mas
continuando…
Estava a
preparar-me quando, para meu susto e espanto, vejo sangue a cair na sanita.
Meia aflita e nervosa liguei de imediato à enfermeira da preparação para o
parto para pedir indicações. Disseram durante todas as aulas de preparação para
o parto para não sairmos a correr para a maternidade, para telefonar primeiro.
Assim o fiz. Segui as suas indicações e terminei de me preparar, preparar a
mala do bebé e saí de casa. Tentei manter-me tranquila, completando o eyeliner
(bem tosco, mas na altura habitual).
Na
maternidade, fui avaliada. Primeiro as contrações. E depois de alguma hesitação
entre se iria para casa ou se permaneceria na maternidade, lá permaneci em
observação.
Para não vos
maçar, deixo os detalhes sobre o parto para uma próxima publicação (diferente e
especial).
Mas
resumidamente, dei entrada no bloco de partos ainda no dia 18, onde
administraram a epidural e onde permaneci à espera pelo nascimento do Gabi, que
só aconteceu no dia seguinte…
Esta é a última foto que tenho grávida do Gabi.
Aqui, pareço
tranquila e feliz. E de facto, era assim que me sentia. A minha pré-ideia sobre
as contrações havia falhado. Afinal a dor aumentava de intensidade, não apenas
de frequência. A epidural não libertou-me da dor, apenas anestesiou parte dela,
o que obrigou a uma segunda dose e à experiência de continuar a sentir as dores
das contrações em metade do corpo. Mas, mesmo assim, e apesar do pânico que
sentia em relação ao parto, este dia foi muito mas mesmo muito especial. O que
ajudou? Um companheiro tranquilo e relaxado (falarei sobre o seu papel num futuro
post) e a respiração.
Amanhã é o
dia!
O dia em que o
Gabi completa 13 anos de vida. O dia em que chorou pela primeira vez, o dia em
que conheceu o mundo pela primeira vez. Mas amanhã falo sobre ele.
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